Os testes da nova moeda digital do Brasil, o Drex, atrasaram e o fim primeira fase está previsto para maio de 2024. A previsão anterior era que o fim da etapa de testes seria em fevereiro ou março. Segundo o responsável pela nova moeda, Fábio Araujo, a demora também decorre de questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados.
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No último dia 7 de agosto, o Banco Central apresentou o Drex como a futura moeda virtual brasileira. O “D” representa a palavra digital; o “R” o real; o “E” a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência e pagamento instantâneo. Dezesseis consórcios participam da elaboração do projeto-piloto e no desenvolvimento de produtos financeiros e soluções tecnológicas.
Drex, nova moeda digital do Brasil
O real digital pretende ampliar as possibilidades de negócios e estimular a inclusão financeira, em um ambiente seguro e com mínimas chances de fraudes. O Drex só funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras. O cliente fará operações com a moeda digital, mas não terá acesso direto a ela, operando por meio de carteiras virtuais.
O processo ocorrerá da seguinte forma. Primeiramente, o cliente (pessoa física ou empresa) deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão do BC. Novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia.
Após a tokenização (conversão de ativo real em ativo digital), o cliente poderá transferir a moeda digital, por meio da tecnologia blockchain. Caberá ao receptor converter os Drex em reais e fazer a retirada.
A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilita as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.
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