O ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Antônio Câmara, morreu nesta quinta-feira (24) aos 85 anos. A causa do óbito não foi divulgada. Sua carreira política começou em 1974, quando aceitou o convite para ser candidato a deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional. Por cinco legislaturas consecutivas, de fevereiro de 1975 a janeiro de 1995, Câmara foi deputado estadual. Nesse período, participou praticamente de todas as comissões técnicas em funcionamento na Assembleia Legislativa.

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Ele foi vice-líder do Governo Virgílio Távora e líder do Governo Gonzaga Mota. No início de 1987, foi eleito presidente do Poder Legislativo cearense, no biênio 1987/1988. Na Alece, presidiu a Assembleia Estadual Constituinte, instalada para a elaboração da Constituição Estadual de 1989. A eleição de 1990 foi a última em que o deputado Antônio Câmara participou, quando se elegeu mais uma vez, pela legenda do PMDB.

Morte de Antônio Câmara

Antônio Gomes da Silva Câmara nasceu em 4 de abril de 1938, em Tauá, no Ceará. Filho de José Ósimo da Silva Câmara e de Maria Gomes de Oliveira Câmara, iniciou os seus estudos no grupo escolar Joaquim Pimenta, em Tauá. Após ter cursado o 2° grau no Liceu do Ceará, em Fortaleza, estudou na Escola Industrial de Fortaleza, e se graduado em Direito em 1973, pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Luto oficial

A Assembleia Legislativa levantou a sessão plenária desta quinta-feira (24) em respeito ao falecimento do ex-deputado e ex-presidente da Casa Antônio Gomes da Silva Câmara, a pedido da deputada Gabriela Aguiar (PSD). Na ocasião, foi prestado um minuto de silêncio no Plenário 13 de Maio, atendendo a solicitação do deputado Cláudio Pinho (PDT), e decretado luto oficial de três dias no Parlamento cearense.

O presidente da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), lamentou o ocorrido. “Recebi com muito pesar a notícia do falecimento do ex-presidente da Assembleia Legislativa Antônio Câmara, um homem que representou tão bem o município de Tauá no Parlamento por cinco mandatos, além de ter presidido a Assembleia Constituinte em 1989 e sido vice-líder do Governo entre 1983 e 1984. Sua contribuição para a política cearense jamais será esquecida”, apontou.

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