Luta

Criança com microcefalia tem alta após nove meses de internação em Fortaleza

Benjamim, de 3 anos, estava internado no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias)

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29 de agosto de 2023
Portal GCMAIS

O pequeno Benjamim, de apenas três anos, que tem microcefalia e também possui uma síndrome genética recebeu alta após passar noves meses internado no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza.

Criança com microcefalia tem alta após nove meses de internação em Fortaleza
Foto: Divulgação

A alta da criança da Unidade de Cuidados Prolongados (UCP), foi marcada por muita emoção. O menino saiu da unidade sob os aplausos dos profissionais da unidade, por ter vencido uma jornada repleta de desafios e superações. A saída ocorreu na última quarta-feira (23).

Fabíola dos Santos, mãe do pequeno, chorou de alegria ao se preparar para voltar para casa, após um período que, segundo ela, testou seus limites de força e determinação.

“Uma felicidade imensa, algo que foi esperado por muito tempo. E a gente ter essa gratificação de levar o Benjamin hoje, por tudo que ele já passou, enfrentou aqui. Hoje ele está bem estável. Acho que não tem felicidade maior. A gente vai dar o nosso melhor para que ele se sinta confortável em casa, em todos os momentos”, disse.

A trajetória de Benjamin pela Hias não foi fácil. A criança tem microcefalia e os médicos investigam também uma síndrome genética. Além disso, o menino passou por intercorrências graves e ficou durantes semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A pediatra da UCP, Lucile Sena, recordou os momentos críticos da criança. “Até a volta para a unidade, o processo de estabilização dele, de adaptação, de ensinar à mãe os novos cuidados, foi um processo bem prolongado, em que a gente passou por diversos desafios”, compartilhou a médica.

Em casa, ele segue aos cuidados do Programa de Assistência Ventilatória Domiciliar (PAVD), que o acompanhará de perto com visitas semanais de uma equipe multidisciplinar.

A coordenadora do PAVD, Cristiane Rodrigues, enfatizou a importância da preparação cuidadosa para a mudança de Benjamin de volta ao lar.

“Quando o paciente assume uma condição estável, a família reside em Fortaleza e tem dois cuidadores responsáveis, a gente inicia o processo. A gente checa, inicialmente, se o domicílio está adequado e programa a instalação do respirador domiciliar, além de treinar os cuidadores. Então, podemos programar as visitas, de duas a três vezes por semana”, explicou Cristiane.

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