Fortaleza não registrou picos epidêmicos de dengue entre 2013 e 2023. O anúncio foi feito nesta terça-feira (29), durante a cerimônia de conclusão do curso técnico para 2.201 agentes comunitários de Saúde e agentes de combate às Endemias. O curso é o maior programa de formação técnica na área de saúde no Brasil.

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“É uma uma década sem pico de dengue, uma doença que acontece, sobretudo, durante a quadra chuvosa. Se estamos esse tempo todo sem esse pico, isso se deve ao trabalho contínuo dos agentes de saúde e agentes de endemia. Hoje, são mais de dois mil profissionais que se qualificam, por meio de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ministério da Saúde (MS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Consems). Além disso, os agentes realizam mais de um milhão de visitas domiciliares por ano, tratando não só das endemias, mas orientando sobre doenças como diabetes e hipertensão”, informou o prefeito Sarto.

10 anos sem picos de dengue em Fortaleza

De acordo com a Prefeitura, a cidade já caminha para o 11º ano com resultados positivos na área. O combate ao Aedes aegypti é realizado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covis), em conjunto entre Agentes de Combates às Endemias e a população, que tem papel importante nesse trabalho.

Conforme o último Boletim Epidemiológico de Arboviroses, divulgado no início deste mês, Fortaleza contabilizou 3.683 casos de dengue e um óbito em 2023. A doença é considerada endêmica na capital desde 1986.

Casos e óbitos de dengue na capital

• 2019 – 3.930 casos e 4 óbitos
• 2020 – 8.013 casos e 5 óbitos
• 2021 – 14.379 casos e 5 óbitos
• 2022 – 17.063 casos e 5 óbitos
• 2023 – 3.683 casos e um óbito

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