Os restos mortais do líder mais conhecido do grupo Wagner foram enterrados nesta terça-feira (29), em um cemitério da sua cidade natal, São Petersburgo.
A informação foi veiculada pelo serviço de imprensa do grupo mercenário russo através da rede social Telegram, onde surgiram igualmente imagens da cerimônia fúnebre e do local onde Yevgueny Prigozhin foi sepultado, alegadamente perto do jazigo de seu próprio pai.
Estiveram presentes na cerimónia apenas familiares e membros do círculo íntimo do líder do Wagner. O Presidente Vladimir Putin, de quem Prigozhin seria alegadamente próximo, não compareceu.
A discrição do funeral contrasta com as honras militares a que Prigozhin e outros líderes do grupo Wagner teriam direito enquanto heróis da Rússia.
O serviço de imprensa do Wagner convidou “todos os que se quiserem se despedir a visitar o cemitério de Porokhovskoye, de São Petersburgo”.
Suspeita de atentado
A morte de Prigozhin, aos 62 anos, foi confirmada após análise de DNA dos restos humanos de 10 pessoas, encontrados entre os destroços do avião Embraer em que seguiam e que caiu no dia 23 de agosto, perto de Moscou, quando se dirigia a São Petersburgo.
Antes da queda várias testemunhas ouviram pelo menos uma explosão. Análises norte-americanas têm afastado a probabilidade do aparelho ter sido abatido por um míssil e a hipótese de uma bomba tem ganhado força.
Líder do Grupo Wagner e mais 9 pessoas morrem em acidente de avião na Rússia
Um avião que levava o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigojin, caiu, nesta quarta-feira (23) na Rússia, matando outras 9 pessoas. O modelo envolvido no acidente era uma aeronave Embraer Legacy, de fabricação brasileira.
O avião voava de Moscou para São Petersburgo. Em junho, Prigojin organizou um motim, que durou menos de 24 horas. Depois, acabou exilado na Bielorrússia. Desde então, ele não era visto no país.
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