Após o prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), anunciar que universitários precisam realizar um trabalho ‘voluntário’ obrigatório para continuar utilizando o transporte gratuito da Prefeitura, um grupo de estudantes foi barrado no coletivo nesta segunda-feira (4).
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Os alunos relatam que o QR Code gerado para fazer o controle dos estudantes apresentou problemas no momento do embarque. A gestão municipal declarou que realiza um melhor controle nas rotas dos universitários para impedir pessoas que não são da universidade.
“Portanto, não houve nenhuma mudança, mas uma adequação melhor na gestão para efetivar realmente o acesso do transporte para os estudantes cadastrados de forma regular no sistema”, disse a prefeitura.
A respeito dos problemas na leitura do QR Code, a gestão informou esses alunos devem procurar a coordenação de transporte na sede da Prefeitura.
Exigência de trabalho voluntário em Pacajus
Por meio das redes sociais, o prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), anunciou neste domingo (3), que estudantes universitários que utilizam o transporte gratuito ofertado pela prefeitura para ir às aulas em Fortaleza serão obrigados a realizar uma espécie de trabalho voluntário obrigatório para continuar utilizando o serviço.
De acordo com o prefeito, a medida serve para “regularizar o transporte universitário” para não haver “prejuízo para o município”, localizado a 50 quilômetros de Fortaleza.
A mudança acontecerá a partir da segunda-feira seguinte, dia 11 de setembro. Só poderão subir nos ônibus os estudantes que já estiverem cadastrados para realizar o trabalho voluntário no município. No vídeo do anúncio, não há informações de como os universitários devem proceder para relizar o cadastro e nem como será a “autenticação” dos estudantes.
Em uma rede social voltada para estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), os universitários do município criticaram a medida. Na nota, eles consideraram a decisão “descabida” e destacaram que a proposta desconsidera a carga horária de universitários, que muitas vezes têm aulas em dois turnos e precisam realizar atividades extras de extensão e pesquisa.
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