INVESTIGAÇÃO

Contadora contratou seguro de vida um mês antes de ser morta em assalto

A investigação aponta que o marido possa ter planejado o assassinato para receber o valor de um seguro de vida no valor de R$ 30 mil contratado por Kaianne um mês antes do crime.

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11 de setembro de 2023
Portal GCMAIS

A investigação sobre o assassinato de Kaianne Bezerra Lima Chaves, contadora morta durante um assalto, continua em andamento. Com isso, outras motivações para o crime não foram descartadas. O marido da vítima, Leonardo Nascimento Chaves, foi preso após reviravoltas na investigação. Ele é suspeito de feminicídio. Uma das principais linhas de investigação é que Leonardo possa ter planejado o assassinato para receber o valor de um seguro de vida no valor de R$ 30 mil contratado por Kaianne um mês antes do crime.

Contadora contratou seguro de vida um mês antes de ser morta em assalto
Foto: Reprodução

O envolvimento de Leonardo no crime foi admitido por outros dois suspeitos após a descoberta de imagens que registraram um encontro entre eles no estacionamento de um shopping antes do crime. Familiares relatam que Kaianne havia tentado se separar de Leonardo devido a conflitos relacionados aos gastos dele, embora o casal aparentasse viver em harmonia. Leonardo participou do velório e enterro de Kaianne, mas suspeitas surgiram após ele demonstrar comportamento estranho e inconsistências em sua história.

As investigações sugerem que Leonardo planejou o crime para obter o dinheiro do seguro de vida de Kaianne. Elementos como o fácil acesso dos criminosos à casa, a amarração das vítimas em cômodos diferentes e um encontro com os executores antes do crime levaram a essa reviravolta na investigação.

Entenda o caso da contadora morta

Inicialmente, o assassinato de Kaianne Bezerra Lima Chaves, uma contadora de 35 anos, foi investigado, pela Polícia Civil do Ceará, como um latrocínio (roubo seguido de morte), mas agora, o marido da vítima, Leonardo Nascimento Chaves, foi preso sob suspeita de ter planejado o crime para obter o valor do seguro de vida de sua esposa, que totalizava cerca de R$ 90 mil. O caso da contadora morta em um suposto assalto chocou o estado e deve ser investigado como feminicídio.

O assassinato ocorreu em 26 de agosto dentro da residência do casal. A primeira versão apresentada às autoridades era a de um assalto cometido por dois criminosos. No entanto, a investigação avançou, revelando detalhes do crime.

As evidências sugerem que o marido de Kaianne encomendou o assassinato momentos antes do crime, durante um encontro com os dois executores em um shopping na cidade de Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza. Ele teria planejado forjar um assalto e pediu aos criminosos que o agredissem para fortalecer a narrativa de que o casal havia sido vítima de um crime violento.

Após matarem Kaianne, os criminosos roubaram objetos da casa, incluindo TVs, celulares, aparelhos eletrônicos e até as alianças do casal. Leonardo Nascimento Chaves teria colaborado com os assaltantes, auxiliando na colocação dos pertences roubados em seus veículos e pagando-lhes uma quantia em dinheiro. A suspeita é que ele planejava usar o dinheiro do seguro para quitar dívidas. Diante dessas revelações, Leonardo foi preso por suspeita de feminicídio. O caso continua sendo investigado pelas autoridades.

Detalhes do caso da contadora que foi morta em suposto assalto

  • Leonardo Nascimento Chaves foi preso após uma reviravolta nas investigações, que inicialmente apontavam para um latrocínio (roubo seguido de morte).
  • Dois homens, um motorista de aplicativo endividado e um adolescente, haviam sido presos como suspeitos do crime.
  • As investigações revelaram que o assalto à residência foi uma armação para encobrir o assassinato planejado pelo marido.
  • Leonardo deixou objetos como corda e um pedaço de pau preparados para o suposto assalto.
  • Após a morte de Kaianne, os criminosos roubaram vários objetos da casa, incluindo TVs, celulares, bebidas alcoólicas e as alianças do casal.
  • Leonardo teria ajudado a colocar os pertences roubados no carro dos comparsas e pagou R$ 1.200 para a dupla, com a promessa de dar mais dinheiro após o pagamento do seguro de vida da esposa.
  • O suspeito teria planejado o crime para quitar suas dívidas e obter o seguro de vida no nome da esposa.
  • As imagens de câmeras de um shopping foram fundamentais para desvendar o plano e prender o marido como o principal suspeito do feminicídio.
  • O caso teve uma reviravolta significativa, passando de um aparente latrocínio para um assassinato planejado com fins financeiros.

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