A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre Vladimir Putin e o Tribunal Penal Internacional (TPI) revela uma abordagem complexa e diplomática em relação a um tópico sensível nas relações internacionais. Inicialmente, Lula afirmou que Putin poderia participar da cúpula do G20 no Rio de Janeiro em 2024 sem temer detenção, contradizendo um mandado de captura internacional emitido pelo TPI em relação a Putin, que enfrenta acusações relacionadas à deportação de crianças ucranianas. Essa declaração de Lula refletiu seu desejo de manter boas relações com a Rússia e evitar qualquer constrangimento durante a cúpula do G20.

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No entanto, Lula também questionou a adesão do Brasil ao tratado que estabeleceu o TPI, observando que grandes potências, como Índia, China, Estados Unidos e Rússia, não fazem parte do tribunal. Essa crítica levanta questões sobre a posição do Brasil em relação à jurisdição do TPI e à sua disposição em cumprir mandados de captura emitidos pelo tribunal.

Lula também expressou seu desejo de reunir Putin e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Assembleia-Geral das Nações Unidas como parte dos esforços para promover a paz e o diálogo em relação ao conflito na Ucrânia. Ele enfatizou a importância de resolver disputas internacionais por meio da diplomacia e do diálogo, em vez da guerra.

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