O estado do Ceará atingiu a segunda posição na região Nordeste no ranking de Solidez Fiscal, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CPL), atrás apenas da Bahia. A análise faz parte do Ranking de Competitividade dos Estados 2023, pesquisa que tem como objetivo orientar o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas, com foco no bem-estar da população brasileira. No ranking nacional, o Ceará figura me 6º lugar nesse quesito.

O governador Elmano de Freitas destacou a informação nesta quarta-feira (13), durante viagem à China, onde trata de investimentos em habitação e energias renováveis. Trata-se da segunda viagem do governador ao país asiático.

No âmbito da Solidez Fiscal, têm destaque os indicadores de gastos com pessoal e eficácia no planejamento, ambos classificados em 5º lugar a nível nacional. O secretário da Fazenda do Ceará, Fabrízio Gomes, ressalta os avanços conquistados pelo estado: “Nosso estado mantém uma gestão fiscal equilibrada, buscando constantemente aprimorar a governança e solidificar sua posição entre as melhores administrações do país.”

Para capturar o grau de solidez fiscal dos estados, foram utilizados indicadores como Taxa de Investimentos, Regra de Ouro, Solvência Fiscal, Sucesso do Planejamento Orçamentário, Dependência Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice de Liquidez e Poupança Corrente.

Além do índice de Solidez Fiscal, tem destaque ainda o desempenho cearense na Educação, ocupando a quarta posição a nível nacional. Outros setores que apresentaram notável melhora em relação à edição de 2022 são a Sustentabilidade Ambiental, que agora ocupa o 12º lugar no Brasil; e a Segurança Pública, com um impressionante avanço de nove posições, chegando à 16ª colocação.

O Ranking de Competitividade é baseado em 10 pilares temáticos, incluindo Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Administração Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação. O relatório final destaca que a metodologia foi desenvolvida após uma extensa análise de referências internacionais e revisão da literatura acadêmica especializada, tornando-o uma ferramenta essencial para avaliar o desempenho dos estados brasileiros em diversos aspectos-chave.

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