PESQUISA DA FECOMÉRCIO

Endividamento cai em Fortaleza e consumidores estão mais otimistas para compras, revela pesquisa

Conforme o levantamento, a incidência de consumidores com contas pendentes ou dívidas em atraso registrou um aumento de 1,3%, passando para 23,7% no período atual

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13 de setembro de 2023
Igor Silveira

O endividamento em Fortaleza teve uma leve redução de 0,4% no bimestre setembro/outubro em relação aos meses de julho e agosto deste ano, e atinge 75,7% dos consumidores da capital. Os dados são da Pesquisa de Endividamento do Consumidor, divulgada pela Fecomércio. Conforme o levantamento, a incidência de consumidores com contas pendentes ou dívidas em atraso registrou um aumento de 1,3%, passando para 23,7% no período atual.

Endividamento cai em Fortaleza e consumidores estão mais otimistas para compras, revela pesquisa
Foto: Ascom/Sesc

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O tempo médio de atraso é de 80 dias e a principal justificativa para o não pagamento das dívidas é o desequilíbrio financeiro, citado por 48,3% dos entrevistados. O segundo motivo mais citado é a necessidade de se adiar o pagamento, para uso dos recursos em outras finalidades, com 45,7% das respostas, seguido da contestação das obrigações (4,2%) e da perda de prazo por esquecimento (1,8%).

Em Fortaleza, os consumidores destinam, em média, 43,2% da renda familiar para liquidar dívidas, evidenciando um acréscimo de 0,4 pontos percentuais na taxa de comprometimento em comparação ao bimestre precedente (42,8%). Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores são: cartões de crédito, citados por 78,6% dos entrevistados; financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 18,3%; empréstimos pessoais, com 9,8%; carnês e crediários, com 2,4%; e cheque especial, com 1,2%.

Endividamento em Fortaleza

Os resultados da pesquisa revelam que são os gastos correntes que contribuem para o endividamento, com destaque para a aquisição de alimentos a prazo, mencionada por 56,8% dos entrevistados. Além disso, há o comprometimento financeiro com o aluguel residencial (28,5%), a cobertura de despesas relacionadas à saúde (24,7%) e a compra de itens de vestuário (23,3%). A média das dívidas é de R$ 1.821, com um prazo médio de pagamento de oito meses.

A taxa de inadimplência potencial, que indica a proporção de consumidores que enfrentarão dificuldades financeiras para cumprir suas obrigações, registrou um aumento de 1,8 ponto percentual em comparação com o bimestre julho/agosto, chegando a 12,1% na última medição.

A pesquisa ainda revela que 74,7% dos consumidores de Fortaleza afirmam fazer orçamento mensal e acompanhamento eficaz dos seus gastos e rendimentos, o que contribui para um melhor controle dos níveis de endividamento. Dos entrevistados, 13,7% relataram que fazem orçamento dos rendimentos, mas sem controle eficaz dos gastos, e 11,6% informaram não possuir orçamento e tampouco controle dos gastos.

Entre os fatores que os consumidores consideram que mais contribuem para o endividamento, estão:

  • A falta de orçamento e controle dos gastos, com 55,0% das respostas;
  • O aumento dos gastos considerados essenciais, com 18,1%;
  • As compras por impulso, sem necessidade ou além do necessário, com 17,5%;
  • Desemprego, com 17,3%;
  • Redução dos rendimentos, com 16,0%; e
  • Gastos imprevistos, com 14,7.

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