Uma funcionária e dois sócios de uma loja de móveis em Juazeiro do Norte são investigados por aplicar golpes em clientes na cidade.
Sócios e funcionária de loja de móveis aplicam golpes em Juazeiro do Norte
Equipes policiais apuram um caso em Juazeiro do Norte, em que dois sócios e uma funcionária de uma loja de móveis e decoração aplicavam golpes em clientes. Conforme as apurações, o prejuízo pode chegar a R$ 8 milhões e as ações podem ter atingido até cerca de 50 vítimas.
Segundo o delegado Júlio Agrelli, responsável pelas investigações, a polícia tomou conhecimento sobre o caso a partir de denúncias dos clientes. As supostas vítimas relatam que, ao chegar no banco, teriam tido a surpresa de saber que havia empréstimos em seus nomes para a aquisição de móveis. “Elas relataram que não nunca tinha feito empréstimo e nunca tinham comprado nenhum tipo de móvel nessa loja”, disse ele.
“Procuraram a polícia e procuraram a loja também, e lá tiveram a surpresa que uma conhecida deles trabalhava na loja, e eles lembram que essa conhecida tinha pedido cópia dos documentos deles com com a desculpa de bater meta”, continua o delegado. Ele explica que, na verdade, os documentos dessas pessoas eram utilizados para compor os golpes.
Funcionária da loja, Lainara Gonçalves foi presa e os sócios Cícera Marciana Cruz da Silva e Orlando Silva Freitas estão foragidos. Somente de cinco vítimas, o golpe já soma R$ 1 milhão, mas as projeções da investigação indicam que o prejuízo pode chegar a R$ 8 milhões. A polícia também investiga a participação de funcionários do banco onde os empréstimos eram realizados.
“A gente já conseguiu identificar mais de 30 [vítimas], já estamos em quase 50 pessoas que podem ter sido vítimas dessa quadrilha”, diz ainda Júlio Agrelli. Os investigados devem responder por estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Uma das linhas de investigação, conforme as forças de segurança, é identificar se houve a participação do banco. Indicam que a suspeita é forte porque foi possível fazer empréstimos de valores de até R$ 600 mil no nome de pessoas que tinham score “muito baixo” e que ganhavam cerca de um salário mínimo, o que não é comum.
Uma das vítimas, um comerciante, revelou à reportagem que teve 20 empréstimos feitos em seu nome. Segundo ele, praticamente toda a família foi vítima do golpe. “Quando puxaram lá, tinha 10 empréstimos no meu nome. Um valor de aproximadamente R$ 220 mil.”
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