Caso aconteceu na Unisa (Universidade Santo Amaro), no interior de São Paulo
MEC notifica universidade após vídeo de masturbação de estudantes na frente de jogadoras
O MEC (Ministério da Educação) notificou, nesta segunda-feira (18), a Unisa (Universidade Santo Amaro) para que a instituição preste esclarecimentos sobre um vídeo no qual aparecem estudantes de Medicina praticando masturbação na frente de jogadoras de uma partida de vôlei em uma competição universitária.
No ofício da Diretoria de Supervisão da Educação Superior do MEC, o órgão fixa um prazo de 15 dias para que a Unisa explique quais apurações estão sendo feitas sobre o caso e quais as punições previstas aos alunos envolvidos. O ministro da Educação repudiou o ato por meio de uma publicação nas redes sociais.
“Determinei que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), notificasse a Universidade de Santo Amaro (Unisa) para apurar quais as providências tomadas pela instituição em relação ao episódio que envolveu estudantes do curso de medicina durante partida de vôlei feminino que fazia parte das competições da Intermed, sob pena de abertura de procedimento de supervisão e adoção de medidas disciplinares. Repudio veementemente o ocorrido. É inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade”, escreveu o ministro.
Masturbação coletiva de estudantes
No fim de semana, vieram a público imagens nas quais, segundo o Centro Universitário São Camilo, estudantes do curso de Medicina da Unisa correm seminus enquanto se masturbam diante de alunas da instituição. O ato teria ocorrido durante a CaloMed, jogos de integração entre veteranos e calouros, em abril deste ano, em São Carlos, no interior de São Paulo. Participaram do torneio estudantes também das faculdades de Medicina de Barretos e Jundiaí.
Nas imagens é possível ver os alunos da Unisa, que estavam na plateia de uma partida de vôlei feminino. Eles abaixaram as calças e simularam uma masturbação coletiva em um jogo contra a Universidade São Camilo. Em nota, a Universidade São Camilo confirmou o episódio e repudiou os atos praticados na competição esportiva.
O caso gerou reação de órgãos do governo além do MEC, como o Ministério das Mulheres. Em uma publicação no “X”, antigo Twitter, a pasta repudiou o comportamento dos estudantes.
Investigações
A Polícia Civil, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), iniciou uma investigação para identificar os suspeitos de praticarem atos obscenos durante os jogos universitários ocorridos em São Carlos.
A cena chegou ao conhecimento da polícia após notícias serem divulgadas pela imprensa e em redes sociais.
A Polícia também determinou o registro de um boletim de ocorrência na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São Carlos e enviará requisições às universidades envolvidas e à Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de São Carlos.
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