O Copom baixou na quarta (21) a taxa básica dos juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, agradando o ministro da Fazenda em exercício.
Ministro da Fazenda em exercício vê “bom sinal” em nova queda da Selic
O ministro da Fazenda em exercício, o secretário-executivo da pasta Dario Durigan, enxergou um “bom sinal” na queda recente da taxa Selic, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O Comitê decidiu, de forma unânime, reduzir a taxa básica dos juros em 0,5 ponto percentual. Durigan substitui Haddad no posto máximo da pasta federal enquanto ele está em viagem a Nova York.
Durigan destacou a importância dessa sinalização do Copom, afirmando que a previsibilidade proporcionada pelo comunicado pós-reunião é fundamental para os agentes econômicos. “Com a sinalização de que essa queda vai seguir nas próximas reuniões, isso dá uma tranquilidade grande para o mercado, uma boa sinalização”, afirmou.
A taxa Selic, que estava em 13,25%, teve uma queda para 12,75% ao ano, uma mudança que foi recebida de forma “muito positiva” pelo governo, conforme o ministro em exercício. Durigan enfatizou o compromisso do governo em controlar as contas públicas enquanto o Banco Central continua o ciclo de redução dos juros. “Esperamos seguir fazendo nosso esforço, harmonizando a política fiscal, para que a política monetária siga nessa tendência, que é muito positiva para o país”, acrescentou.
Outro ponto que chamou a atenção de Durigan, na Fazenda, foi o fato de o Copom ter decidido por unanimidade a queda de 0,5 ponto percentual na Selic. Isso representou uma mudança em relação à reunião de agosto, quando a decisão foi tomada com um placar apertado de 5 a 4, com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatando a votação.
Na ata do encontro anterior, o Copom explicou que os quatro membros que tinham votado por um corte de 0,25 ponto divergiam apenas em relação ao início do ciclo de corte dos juros. Eles queriam que a queda da Selic fosse menor em agosto, mas concordaram em seguir com cortes de meio ponto percentual nas próximas reuniões. Essa unidade de decisão reforça a determinação do Copom em impulsionar a economia por meio da redução dos juros. (Com informações da Agência Brasil)
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