O prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), e o vice-prefeito, Francisco Fagner (União), tiveram os mandatos cassados nesta quinta-feira (21) pela Câmara Municipal da cidade, por denúncias de nepotismo. O presidente da Câmara, Tó da Guiomar (União), foi empossado como prefeito interino do município enquanto a Casa não realiza uma eleição indireta, que deve ser concluída em até 30 dias.
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O placar foi de 10 votos favoráveis e nenhum contrário pela cassação da chapa. A 1º vice-presidente da Câmara, vereadora Cristina Rocha (União), assumiu o comando do Parlamento Municipal interinamente.
A Constituição Federal indica que, em caso de vacância de gestores quando faltar menos de dois anos para a eleição municipal, o novo representante deve ser escolhido por meio de eleição indireta, dentro da Câmara Municipal. Nos municípios, a lei orgânica deve trazer a previsão para as vacâncias. Caso não haja, prevalece o que determina a Constituição Federal.
Prefeito e vice-prefeito de Pacajus cassados
A Câmara Municipal de Pacajus abriu uma Comissão Processante para apurar a denúncia de que cargos comissionados da prefeitura estariam sendo usados para empregar familiares dos gestores. Uma sobrinha e a nora do prefeito teriam sido nomeadas durante o mandato, além de duas irmãs e um irmão do vice-prefeito.
O pedido de cassação por nepotismo foi votado pelos vereadores nesta quinta-feira (21). Eram necessários, no mínimo, os votos de 2/3 da Casa, ou seja, 10 votos para a cassação. Após a confirmação, o vereador Tó da Guiomar (União) foi empossado como prefeito do município para um mandato-tampão.
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