FÉ E ORAÇÃO

Leia o Evangelho do Dia deste domingo (24/09): Mateus 20, 1-16a

Medite agora com a Palavra de Deus.

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24 de setembro de 2023
Portal GCMAIS

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

Leia o Evangelho do Dia deste domingo (24/09): Mateus 20, 1-16a
Foto: Reprodução

PRIMEIRA LEITURA

Leitura do Livro do Profeta Isaías 55,6-9

Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado;
invocai-o, enquanto ele está perto.

Abandone o ímpio seu caminho,
e o homem injusto, suas maquinações;
volte para o Senhor, que terá piedade dele,
volte para nosso Deus, que é generoso no perdão.

Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos,
e vossos caminhos não são como os meus caminhos,

diz o Senhor.

Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos
e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos,
quanto está o céu acima da terra.

SEGUNDA LEITURA

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 1,20c-24.27a

Irmãos:

Cristo vai ser glorificado no meu corpo,

seja pela minha vida, seja pela minha morte.

Pois, para mim, o viver é Cristo
e o morrer é lucro.

Entretanto, se o viver na carne significa
que meu trabalho será frutuoso,
neste caso, não sei o que escolher.

Sinto-me atraído para os dois lados:
tenho o desejo de partir, para estar com Cristo
— o que para mim seria de longe o melhor —

mas para vós é mais necessário
que eu continue minha vida neste mundo.

Só uma coisa importa:
vivei à altura do Evangelho de Cristo.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20, 1-16a

Naquele tempo,
Jesus contou esta parábola a seus discípulos:

“O Reino dos Céus é como a história do patrão
que saiu de madrugada
para contratar trabalhadores para a sua vinha.

Combinou com os trabalhadores

uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha.

Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo,
viu outros que estavam na praça, desocupados,

e lhes disse:

‘Ide também vós para a minha vinha!
E eu vos pagarei o que for justo’.

E eles foram.

O patrão saiu de novo ao meio-dia
e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa.

Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde,
encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse:
‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’

Eles responderam:
‘Porque ninguém nos contratou’.
O patrão lhes disse:
‘Ide vós também para a minha vinha’.

Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador:
‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos,
começando pelos últimos até os primeiros!’

Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde
e cada um recebeu uma moeda de prata.

Em seguida vieram os que foram contratados primeiro,
e pensavam que iam receber mais.
Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata.

Ao receberem o pagamento,
começaram a resmungar contra o patrão:

‘Estes últimos trabalharam uma hora só,
e tu os igualaste a nós,
que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’.

Então o patrão disse a um deles:
‘Amigo, eu não fui injusto contigo.
Não combinamos uma moeda de prata?

Toma o que é teu e volta para casa!
Eu quero dar a este que foi contratado por último
o mesmo que dei a ti.

Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero
com aquilo que me pertence?
Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’

Assim, os últimos serão os primeiros,
e os primeiros serão os últimos”.

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Com esta parábola, Jesus quer abrir o nosso coração à lógica do amor do Pai, que é gratuito e generoso. Trata-se de nos deixarmos surpreender e fascinar pelos «pensamentos» e pelos «caminhos» de Deus que, como recorda o profeta Isaías, não são os nossos pensamentos, não são os nossos caminhos (cf. Is 55, 8). Os pensamentos humanos são muitas vezes marcados por egoísmos e interesses pessoais, e as nossas veredas estreitas e tortuosas não são comparáveis com os caminhos largos e retos do Senhor. Ele é misericordioso — não nos esqueçamos disto: Ele é misericordioso — perdoa amplamente, está cheio de generosidade e de bondade, que derrama sobre cada um de nós, abrindo a todos os territórios ilimitados do seu amor e da sua graça, os únicos que podem conferir ao coração humano a plenitude da alegria.

Jesus quer levar-nos a contemplar o olhar daquele senhor: o olhar com que vê cada um dos operários à espera de um trabalho, chamando-os para a sua vinha. Trata-se de um olhar cheio de atenção e de benevolência; é um olhar que chama, que convida a erguer-se, a pôr-se a caminho, porque deseja a vida para cada um de nós, quer uma vida plena, comprometida, resgatada do vazio e da inércia. Deus não exclui ninguém e quer que cada um alcance a sua plenitude. Este é o amor do nosso Deus, do nosso Deus que é Pai. (Angelus, 24 de setembro de 2017).

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