O Congresso Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) terminou em briga entre militantes, além de embate de gritos de guerra entre as duas principais correntes dentro da legenda. A historiadora Paula Coradi, do grupo de Guilherme Boulos foi eleita para presidente do partido.
A chapa “Todas as Lutas”, que tinha Paula Coradi como candidata, teve 300 votos contra os 147 votos do grupo intitulado “Bloco Democrático de Esquerda”. A eleição de Coradi é uma vitória das militâncias Primavera Socialista e Revolução Solidária, tidas como “menos radical”.
As vertentes pregam uma relação próxima com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o apoio da legenda petista a candidaturas municipais do PSOL na próxima eleição, como a de Guilherme Boulos na cidade de São Paulo.
O evento ficou marcado ainda por uma briga entre militantes de vertentes distintas do partido, que chegou as vias de fato e precisou ser separada por outros integrantes da legenda. O motivo do conflito foi uma frase falada sobre Leon Trotsky, revolucionário russo assassinado em 1940 e que é reverenciado por alguns grupos dentro do PSOL.
A batalha de hinos de guerra entres os grupos Primavera Socialista e o Movimento Esquerda Socialista também foi destaque e chegou a ser comentário entre observadores estrangeiros que acompanharam o Congresso.
Independente da rixa interna, a animação dos militantes foi elogiada por parlamentares do partido, como o deputado federal Chico Alencar.
A votação da Executiva Nacional não foi transmitida ao vivo, o que gerou reclamação de apoiadores na internet. A legenda chegou a disponibilizar um link para a live no canal oficial do partido no Youtube, mas transmitiu apenas o resultado do pleito.
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