Foi protocolada na Assembleia Legislativa do Ceará, nesta quinta-feira (5), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência no Futebol.

De autoria do deputado estadual Carmelo Neto (PL), a CPI teve a assinatura de 28 parlamentares entre eles Romeu Aldigueri (PDT), líder do governo Elmano de Freitas (PT). O mínimo necessário para o pedido ir adiante na Casa é de 12 assinaturas.

A CPI para apurar os casos relacionados aos episódios de violência no futebol cearense vai contar com nove membros titulares e a mesma quantia para suplentes para investigar dentro de um período de até 180 dias.

Dentre as justificativas para a proposição de instalação da CPI, está a dos recentes casos de confusões e brigas entre torcidas organizadas do Fortaleza, Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) e Jovem Garra Tricolor (JGT), além da morte de um torcedor do Ceará por conflito antes de um jogo em março deste ano.

Segundo Carmelo, autor do requerimento, o objetivo da comissão é conseguir localizar infratores individuais “para evitar que todos paguem por erros de criminosos”. “O intuito da CPI é identificar, processar e punir os CPFs daqueles que cometem crimes de violência no âmbito do futebol. O justo não pode pagar pelo pecador, pelo erro de um pequeno grupo de criminosos”, afirmou.

Torcidas entraram em confronto em frente à sede do clube

O episódio mais recente de violência no futebol, ocorreu na última sexta-feira, 29 de setembro, quando membros da TUF e JGT brigaram em frente à sede do Fortaleza.

Pelo menos cinco torcedores foram presos e duas armas foram apreendidas.

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