Foi adiado para outubro de 2024 o lançamento do Pix Automático no Brasil, conforme o Banco Central. Antes, a previsão era que a modalidade estivesse disponível em abril do próximo ano. A novidade vai permitir que o usuário faça pagamentos recorrentes. De acordo com a entidade, o adiamento se justifica pela complexidade do produto, do tempo para o desenvolvimento, do andamento da definição de estratégias comerciais pelas instituições financeiras e por questões organizacionais do próprio Banco Central.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Pelo cronograma, todo o sistema regulatório envolvendo o Pix automático vai ser divulgado em dezembro deste ano. Com ele será possível autorizar o pagamento de contas como de luz, mensalidades de planos de saúde e taxas de condomínio, por exemplo, como se fosse um débito automático. Ainda segundo o Banco Central, no futuro, essa modalidade pode incluir funcionalidades como a portabilidade das autorizações para utilizar contas de outros bancos e também priorizar pagamentos programados para o mesmo dia.
A mudança de data do lançamento do Pix automático para outubro do ano que vem foi definida em sessão do Fórum Pix, grupo que discute tudo que é relacionado a transações instantâneas dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
Pix Automático
O Pix Automático será gratuito para o pagador. Empresas serão tarifadas no momento do recebimento. Além disso, o pagador terá opção, por exemplo, de limitar o valor da parcela a ser debitada.
O serviço permitirá pagamentos recorrentes de forma automática, como contas de energia, telefone, escolas, academias, condomínios, serviços de streamings, seguros e clubes por assinatura.
Para isso, o usuário terá de conceder uma autorização prévia. A partir daí, os pagamentos serão feitos automaticamente, sem necessidade de o cliente autenticar cada transação. A autorização poderá ser feita pelo aplicativo do banco, QR Code ou Pix Copia e Cola. A autorização pode ser cancelada a qualquer momento.
Leia também | Pix Automático deve ser lançado em abril de 2024; prevê Banco Central