Os suspeitos de terem matado os médicos no Rio de Janeiro foram identificados como traficantes, que teriam confundido o alvo dos disparos.
Polícia encontra corpos dos suspeitos de terem executado médicos na orla do Rio
Foram encontrados os cadáveres dos traficantes suspeitos de terem efetivado o assassinato de três médicos na orla do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5). Entre as três vítimas, um era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim.
Conforme as informações divulgadas, os corpos foram encontrados pela Polícia Civil do Rio na noite da quinta-feira, dentro de dois carros, na Zona Oeste da cidade. Eles foram identificados pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. Segundo as forças policiais, três dos suspeitos estavam em um carro, enquanto um outro estava num segundo veículo.
Os suspeitos de terem participado na execução dos três médicos, como informa a polícia, são: Ryan Nunes de Almeida, Philip Motta Pereira e outros dois indivíduos que ainda devem ser devidamente identificados. Há ainda dois outros suspeitos de envolvimento no caso e que não estão entre os corpos encontrados: Juan Breno Malta Ramos Rodrigues e Bruno Pinto Matias.
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Principal linha de investigação é que traficantes executaram médicos por engano
A principal linha de investigação do ataque a tiros na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, é que os quatro médicos foram baleados por engano. Três deles acabaram morrendo e um segue internado em um hospital da cidade.
A suspeita é que uma das vítimas pode ter sido confundida com o filho de um miliciano da comunidade Rio das Pedras, que fica na mesma região, segundo informações do Portal R7.
Um dos médicos mortos no Rio, Perseu Ribeiro Almeida, teria características físicas semelhantes às do homem que seria o alvo dos suspeitos. Preso em 2020, Taillon de Alcânta Pereira deixou a cadeia no mês passado.
Informações preliminares da perícia indicaram que cerca de 30 tiros foram disparados na cena do crime.
O delegado Henrique Damasceno, responsável também pelo inquérito da morte do menino Henry Borel, está à frente das investigações do caso. A Polícia Civil do Rio conta com o apoio da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual, além de agentes da polícia de São Paulo, para esclarecer o crime.
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