Cerca de 2.200 foguetes do grupo militante palestino Hamas atingiram o território israelense, deixando ao menos 100 mortos e centenas de feridos.
Presidente Lula disse que está chocado com ataques contra civis em Israel e não poupará esforços
O presidente Lula afirmou neste sábado (7) que o Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito em Israel. Uma ofensiva contra o país deixou mais de 100 mortos e ao menos 779 pessoas feridas. O grupo islâmico Hamas assumiu a autoria do ataque.
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O presidente disse que o Brasil atuará para evitar o aumento do conflito. “O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU”, escreveu Lula em uma rede social
Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas.
O Brasil não poupará esforços para…
— Lula (@LulaOficial) October 7, 2023
Lula também destacou o compromisso do Brasil em evitar a escalada do conflito, especialmente durante a Presidência do Conselho de Segurança da ONU, e instou a comunidade internacional a trabalhar para retomar negociações que levem a uma solução do conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel em fronteiras seguras para ambos os lados.
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O governo federal está oferecendo assistência através do Escritório de Representação em Ramalá e da Embaixada em Tel Aviv, que disponibilizaram telefones de plantão para auxiliar os residentes da área. Além disso, os moradores da região podem entrar em contato com o plantão consular geral do Itamaraty através do número +55 (61) 98260-0610.
Embora o governo estime que cerca de 20 mil brasileiros vivam na região, a maioria está localizada em áreas afastadas dos conflitos.
Eua se manifesta
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também condenou os ataques em Israel. Ele disse que conversou com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, sobre os ataques. Biden disse que ofereceu apoio ao país e manifestou solidariedade às famílias das vítimas.
Comissão Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se manifestou em rede social afirmando que a União Europeia condenou o ataque, e manifestou “solidariedade a Israel”.
“Condeno inequivocamente o ataque efetuado pelos terroristas do Hamas contra Israel. Isto é terrorismo na sua forma mais desprezível. Israel tem o direito de se defender contra tais ataques hediondos”, declarou.
I unequivocally condemn the attack carried out by Hamas terrorists against Israel.
It is terrorism in its most despicable form.
Israel has the right to defend itself against such heinous attacks.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 7, 2023
ONU
O coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Médio Oriente, Tor Wennesland, também condenou o ataque do Hamas contra Israel, é pediu para todos “afastarem-se do abismo” para o qual o conflito caminha.
“Condeno veementemente o ataque em múltiplas frentes desta manhã contra vilas e cidades israelenses perto da Faixa de Gaza, e o lançamento de foguetes que atingiu o centro de Israel por militantes do Hamas”, afirmou Wennesland, em comunicado.
“Estes acontecimentos resultaram em cenas horríveis de violência e em muitas mortes e feridos israelitas, acreditando-se que muitos tenham sido raptados dentro da Faixa. Estes são ataques hediondos contra civis e devem parar imediatamente. Estou profundamente preocupado com o bem-estar de todos os civis. Estou em contato estreito com todos os envolvidos para apelar à máxima contenção e apelar a todas as partes para que protejam os civis”, diz o texto.
Segundo a agência de notícias RTP, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Mikhail Bogdanov pediu “contenção”. Bogdanov, que também é enviado do Kremlin para o Oriente Médio e África, disse estar em contato com autoridades israelenses e palestinas.
“Estamos em contato com todos agora. Com os israelitas, os palestinos e os árabes”, disse Mikhail Bogdanov, que também é o enviado do Kremlin para o Médio Oriente e África.
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