CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO

Lula conversa com presidente de Israel e condena ataques terroristas

Durante a conversa, o presidente Lula agradeceu o apoio de Israel na operação destinada à retirada dos cidadãos brasileiros

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12 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, informou que teve uma importante conversa com o presidente de Israel, Isaac Herzog, nesta quinta-feira (12). O diálogo, confirmado nas redes sociais oficiais da presidência brasileira, abordou assuntos cruciais relacionados ao atual cenário de conflito no Oriente Médio.

Lula conversa com presidente de Israel e condena ataques terroristas
Foto: Reprodução

Durante a conversa, o presidente Lula agradeceu o apoio de Israel na operação destinada à retirada dos cidadãos brasileiros que desejam retornar ao país. Além disso, reiterou a posição do Brasil, condenando veementemente os ataques terroristas que vêm ocorrendo na região. O chefe de Estado brasileiro expressou sua profunda solidariedade com as famílias das vítimas desses ataques devastadores.

Em um gesto de cooperação e humanidade, o presidente Lula solicitou ao presidente Herzog que tomasse todas as medidas possíveis para garantir que não faltem recursos essenciais, como água, eletricidade e suprimentos médicos, nos hospitais. O Brasil compartilha da preocupação de que pessoas inocentes não sejam vítimas da insanidade daqueles que buscam a guerra.

Visando promover a segurança e o bem-estar daqueles presos na área de conflito, o presidente Lula transmitiu um apelo para a criação de um corredor humanitário que permita que pessoas que desejam deixar a Faixa de Gaza e se dirigir ao Egito o façam com segurança. O Brasil também se colocou à disposição para auxiliar na busca por um caminho rumo à paz na região.

Confira o pronunciamento de Lula na íntegra:

“Conversei agora há pouco por telefone com o presidente de Israel Isaac Herzog. Agradeci o apoio para a operação de retirada dos brasileiros que desejam retornar ao nosso país. Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas.

Solicitei ao Presidente todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais. Não é possível que os inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra.

Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança. E que o Brasil está à disposição para tentar encontrar um caminho para a paz”.

Há brasileiros entre reféns do Hamas em Gaza, afirma Israel

O Ministério da Defesa de Israel anunciou na última quarta-feira (11) que entre as pessoas mantidas como reféns pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, há cidadãos brasileiros. A informação foi divulgada por um porta-voz do Exército israelense, que também mencionou reféns argentinos. Até o momento, o governo israelense não confirmou o número exato de reféns nem sua identidade.

O Hamas levou pessoas como reféns durante um ataque-relâmpago ocorrido no último sábado (7). Posteriormente, na segunda-feira (9), o grupo fez ameaças de executar um refém por cada ataque aéreo israelense na região. No entanto, essa ameaça não intimidou as forças militares israelenses, que continuam bombardeando o enclave palestino, apesar do comunicado.

Conforme o Itamaraty, com a confirmação das mortes de Ranani Glazer e Bruna Valeanu na última terça-feira (10), sabe-se que ainda existe uma brasileira considerada desaparecida, Karla Stelzer Mendes, do Rio de Janeiro, com 41 anos de idade. Entretanto, não há confirmação de que Karla seja uma das reféns do Hamas. A reportagem buscou informações do Itamaraty, que ainda não confirmou se foi comunicado sobre a situação dos reféns.

Devido ao “cerco total” à Faixa de Gaza, que inclui cortes de energia, água, gás e alimentos, e a presença de cerca de 100 mil soldados israelenses na fronteira, o Hamas iniciou negociações com Israel na segunda-feira (9) para liberar crianças e mulheres sequestradas e mantidas reféns após a invasão. As negociações estariam em andamento sob a mediação do Catar. Em contrapartida, Israel exigiria a libertação de 36 crianças e mulheres palestinas atualmente detidas em prisões do país.

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