O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, confirmou a morte de Karla Stelzer Mendes, uma brasileira de 42 anos, como a terceira vítima dos atentados realizados pelo grupo Hamas no sul de Israel desde o dia 7 de outubro. Comunicado foi divulgado nesta sexta-feira (13).
Karla Stelzer Mendes se tornou a terceira cidadã brasileira a morrer durante esses ataques.
O Itamaraty emitiu uma nota onde manifesta suas condolências à família, amigos e conhecidos de Karla e reafirma o total repúdio do governo brasileiro a todos os atos de violência contra a população civil.
“Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, informou nota do Itamaraty.
Anteriormente, o governo já havia confirmado a morte de Bruna Valeanu, de 24 anos, e de Ranani Nidejelski Glazer.
Karla Stelzer Mendes era natural do Rio de Janeiro e estava presente em um festival de música eletrônica próximo à Faixa de Gaza no momento do ataque do Hamas. Ela possuía cidadania israelense e morava no país com seu filho, de 19 anos, que faz parte do exército local.
Em um dado momento, as autoridades não tinham informações precisas sobre o paradeiro de Karla, levantando a possibilidade de ela ter sido feita refém pelo grupo terrorista.
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Esta teoria ganhou força após Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa israelenses, mencionar em uma transmissão nas redes sociais que entre as pessoas sequestradas pelo Hamas havia indivíduos com dupla nacionalidade, incluindo brasileiros. Contudo, essa informação ainda não foi oficialmente confirmada.
Em resposta a essa declaração, o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, secretário de África e Oriente Médio do Itamaraty, informou que estavam buscando confirmar essa informação e que, até então, não tinham confirmação da presença de reféns com nacionalidade brasileira.
O conflito na região tem se intensificado, com o grupo palestino Hamas lançando mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrando corpos de soldados israelenses. Os ataques geraram uma situação de alerta de guerra em Israel. Até o momento, o conflito já dura sete dias e resultou em aproximadamente 2.800 mortes. Mais de 150 civis também foram sequestrados, e mais de 338 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza, segundo estimativas da ONU.
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