Morreu nesta quinta-feira (12) a influenciadora Karol Eller, que conseguiu notoriedade pelo apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi registrado no 27º Distrito Policial, de São Paulo, como “suicídio consumado”, ainda no fim da noite da quinta-feira.

Antes da morte, a influencer havia publicado nas redes sociais uma mensagem com trechos em que falava que “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”. O óbito foi confirmado publicamente pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos políticos bolsonaristas que tinham proximidade com Karol.

No mês de setembro, Karol Eller havia publicado que “renunciou à prática homossexual” e deixou para trás os “desejos da carne”. As declarações haviam sido feitas após ela voltar de um retiro religioso.

A influencer havia publicado uma “carta de despedida” no mesmo dia, dizendo ter “perdido a guerra”. A publicação alarmou amigos e conhecidos, inclusive Nikolas Ferreira, que tentou contatar Karol, sem sucesso. Ele, depois de ter sido confirmada a morte, divulgou o ocorrido.

A morte também foi divulgada pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP), para quem Karol trabalhava como assessora parlamentar.

Membros da família Bolsonaro se manifestaram lamentando a morte. “Com muito pesar mesmo, acabei de receber a notícia do falecimento da Karol Eller. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte familiares e amigos. Vai fazer falta por aqui”, publicou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou: “Recebi com muita tristeza a notícia da morte da Karol Eller, uma pessoa de coração gigantesco, uma grande mulher. Peço respeito pela história da Karol e orações pela alma dela e pelo conforto de todos. Que Deus a receba!”

O Centro de Valorização da Vida (CVV) está disponível 24 horas por dia, no Disque 188, para auxiliar pessoas que podem estar com problemas semelhantes ao de Karol Eller. Segundo dados do CVV, são cerca de 33 casos atendidos por dia. O serviço é gratuito. São aproximadamente 50 voluntários atuando.

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