O Índice de Qualidade do Ar (AQI) no Brasil é considerado de bom a moderado entre as 27 capitais do país, segundo medição realizada pela World Air Quality Index. Conforme o instituto, a escala de polução corresponde entre zero e 300+, onde 50 a menos é um índice bom e de 300 para mais é considerado péssimo.

Enquanto o ar de Fortaleza está considerado como bom, ao registrar o nível 26 na escala, entre os dias 11 e 13 de outubro, Manaus apareceu como a capital com o ar mais poluído do Brasil e o segundo lugar mais poluído do mundo, ao registrar 459 na escala.

A metrópole no meio da Amazônia que sofre com a seca, nível baixo de chuvas e queimadas ficou atrás apenas de Chikkamagaluru, na Índia e de Talang Betutu Palembang, na Indonésia, que registraram índices, 700 e 442, respectivamente. E na frente de regiões inteiras da China, Índia e Paquistão, com os ares mais poluídos do mundo.

A concentração de partículas poluidoras inalável (PM10), está muito acima do máximo e prejudicial a saúde, podendo causar doenças respiratórias, câncer e doenças cardíacas. Segundo a OMS, o máximo recomendado é de 20 microgramas de PM10 por centímetro cúbico (µg/m3) – em algumas cidades do mundo esse índice chega a 300 ou mais.

Para nível de comparação dentro do Brasil, a qualidade do ar de São Paulo a maior cidade do país pontuou 50. E Cubatão, em SP, com índice de 137, “ruim”. Belo Horizonte é considerada a metrópole com melhor nível de qualidade do ar do Brasil, segundo a OMS.

A recomendação do World Air Quality Index é o uso de máscaras em ambientes com fumaça, evitar sair de casa e hidratar-se.

Veja a situação da qualidade do ar em algumas capitais brasileiras: (cidade/índice)

Péssimo

• Campo Grande: 104
• Manaus: 198
• Rio Branco: 140
• Porto Velho: 150

Moderado

• São Paulo: 50
• Belém: 53
• Brasília: 53
• Rio de Janeiro: 56
• Cuiabá: 62

Bom

• Porto Alegre: 4
• Fortaleza: 26
• Curitiba: 27

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