SAÚDE

Solange Almeida faz tratamento após vício em cigarro eletrônico

“Descobri que estava com uma lesão nas cordas vocais e no pulmão”, afirmou a cantora

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16 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

A cantora Solange Almeida revelou que está em tratamento para amenizar as consequências do uso excessivo de cigarros eletrônicos. “Fui usuária durante oito, nove meses. Aquela coisa de ver amigos usando, eu nunca tinha usado”, contou em entrevista ao Domingo Espetacular. Dificuldades para respirar e problemas com a voz levaram a artista a procurar orientação médica.

Solange Almeida faz tratamento após vício em cigarro eletrônico
Foto: Reprodução

“Depois de um exame aprofundado, eu descobri que estava com uma lesão nas cordas vocais e no pulmão”, afirmou Solange Almeida.

Antes dos shows, a artista passa por um tratamento chamado de fonoterapia, que auxilia nas cordas vocais e na garganta.

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Solange Almeida e o alerta

Produto em ascensão sobretudo entre o público jovem, o cigarro eletrônico – também conhecido como vape e pod – aponta importantes alertas. O uso do dispositivo, segundo as Diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi equivocadamente introduzido no mercado como alternativa ao cigarro convencional, apesar da proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que veda a sua comercialização.

Como orienta o psiquiatra Helder Gomes, diretor clínico do Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), equipamento vinculado à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), são muitos os riscos da prática do uso do cigarro eletrônico. “Os cigarros eletrônicos vêm disfarçados com aromas e sabores agradáveis, pouco incômodos, capazes de atrair, principalmente, a população jovem. Portanto, parecem socialmente aceitáveis. No entanto, a grande substância capaz de gerar dependência é a nicotina, que está presente nos vapores liberados, inclusive, em concentrações superiores às encontradas nos cigarros convencionais. Além disso, são encontrados solventes químicos tóxicos, como partículas de metais em suas baterias”, esclarece.

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Conforme o especialista, uma vez instalada, a dependência relacionada ao cigarro eletrônico demandará acompanhamento especializado, a exemplo daquela causada por álcool, cocaína, maconha e crack. “Nos estudos psiquiátricos em atividade, percebe-se a necessidade de realização de tratamento, considerando que há pessoas que, embora motivadas, não conseguem abandonar a prática. Ou seja, há uma necessidade de atenção psicológica ou psiquiátrica, já que a nicotina causa sintomas de abstinência, gerando uma grande fissura e um desejo de fazer uso do dispositivo”, explicou.

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