A Polícia Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (19), a execução de dois mandados judiciais direcionados a um casal que estaria operando como profissionais com diplomas falsos. As investigações apontam que a mulher se fazia passar por arquiteta, enquanto seu marido se apresentava como engenheiro. Eles mantinham perfis em redes sociais relacionados a suas alegadas profissões. Os acusados teriam conseguido registros profissionais por meio de documentos falsificados.
A operação deflagrada pela Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Fortaleza e Eusébio, ambos expedidos pela Justiça Federal. O objetivo foi desmantelar um esquema no qual documentos profissionais eram obtidos fraudulentamente junto aos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura no Ceará. Durante a operação, documentos falsificados foram apreendidos, e a atuação dos falsos profissionais foi interrompida.
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As investigações identificaram fortes indícios de que o casal sob investigação apresentou diplomas falsos, incluindo históricos escolares dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. Eles teriam usado esses documentos para obter de maneira fraudulenta o registro profissional, passando a atuar ilegalmente como arquiteta e engenheiro em obras no estado do Ceará.
O material apreendido durante a operação será submetido a perícias e análises minuciosas por parte dos policiais federais. Os investigados podem ser responsabilizados pelo crime de falsidade ideológica e uso de documento falso, com penas que podem chegar a até 10 anos de prisão, além de multas. Paralelamente, novas infrações mais graves podem ser identificadas à medida que as autoridades examinam o material apreendido. As investigações continuam, e a Polícia Federal planeja compartilhar os resultados com os conselhos profissionais responsáveis – CREA e CAU.
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