Os três aparelhos celulares apreendidos nesta sexta-feira (20) durante a Operação Carretilha, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), deverão orientar as próximas ações dos investigadores. A operação foi deflagrada no mesmo dia, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), vinculado ao MP. As ações ainda tiveram o auxílio do Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil do Ceará (PC-CE).
A investigação em questão parte de uma apreensão feita ainda em 2018 no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), quando celulares foram obtidos e encaminhados ao Gaeco.
Conforme Adriano Saraiva, coordenador do Grupo de Atuação Especial, a investigação passou a analisar o conteúdo encontrado nesses aparelhos, desde então, e foi possível identificar três membros de uma facção criminosa de capilaridade nacional e internacional. “Além do conteúdo, da identificação desses membros, vimos também a comercialização intensa de tráfico de drogas”, conta ele.
Nesta sexta, com mandados de busca e apreensão, o Gaeco conseguiu apreender mais três celulares, e a perspectiva é de que eles também passem a ser objeto de análise dos investigadores para obter mais informações sobre os envolvidos. Com isso, deverão ser identificados mais crimes relacionados a essa situação.
“Sem dúvida, pode ser a continuação dessa investigação que se iniciou no âmbito de 2018”, pontua Adriano Saraiva.
Os mandados de busca e apreensão desta sexta foram cumpridos no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, e também no município de Cascavel.
O nome da operação foi inspirado em um equipamento de pesca pequeno, mas com grande poder na captura de peixes.
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