Uma estudante faleceu após ser baleada em um tiroteio na Escola Estadual Sapopemba, localizada na zona leste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (23). Outras duas vítimas atingidas pelos disparos foram socorridas e não correm risco de morte, de acordo com informações da Polícia Militar.
“Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos foram encaminhados ao Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque. A Polícia Militar foi acionada e apreendeu o autor dos disparos e a arma utilizada por ele. Mais informações sobre o estado de saúde das vítimas e investigação do ataque serão divulgadas em breve.”, informou o governo de São Paulo, por meio de nota.
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Segundo a Secretaria da Segurança Pública, um adolescente de 15 anos teria entrado armado e efetuado os disparos.
A Polícia Militar apreendeu um do suspeito, que supostamente estava vestindo o uniforme escolar no momento do ataque. A arma do crime foi encontrada.
Todas as vítimas baleadas no tiroteio em uma escola estadual de São Paulo são so sexo feminino, conforme informações preliminares. Os ferimentos incluem tiros na cabeça, no tórax e na clavícula. Elas foram encaminhadas ao pronto-socorro de Sapopemba.
Em entrevista à Record TV, Rose Maria, que mora em frente à Escola Estadual Sapopemba, afirma que a sobrinha foi uma das estudantes atingidas. Ela foi baleada no braço, mas está bem. A moradora conta que a filha estuda à tarde e que, segundo ela, o atirador era alvo de bullying pelos colegas.
Conforme a PM, a 3ª Companhia do 38° Batalhão atende a ocorrência, que está em andamento.
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O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, acionou o Laboratório de Crimes Cibernéticos para investigar se o autor do ataque à escola em São Paulo tem conexões com outros criminosos. Esse laboratório é coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, com a colaboração das polícias civis dos estados.
“Acionei o nosso Laboratório de Crimes Cibernéticos para identificar eventuais conexões do agressor. Ajuda na investigação e pode prevenir outras situações conexas, se houver um grupo em torno do agressor”, disse o ministro da Justiça ao blog da Camila Bomfim.
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