A Associação Médicos Tricolores e Amigos Especiais do Ceará partiu nesta quinta-feira (26) para o Uruguai, para ver o Fortaleza jogar na final da Copa Sul-Americana, no avião que havia sido fretado por R$ 1,8 milhão para a ocasião. O voo saiu do Aeroporto de Fortaleza e vai até Punta del Este, onde será sediado o jogo do Fortaleza com o LDU, pelo título da Sula.
O caso foi motivo de questionamento por parte da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Ceará (ABAV-CE), que anunciou que vai tomar as medidas cabíveis contra o grupo de torcedores. O motivo seriam denúncias por partes de agências que afirmam ter havido uma comercialização irregular do transporte aéreo fretados pelo grupo de torcedores do Leão.
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“Tendo recebido denúncia de uma associada da ABAV-CEARÁ na sua ouvidoria, a associação deverá ajuizar uma ação judicial para fazer cessar o comportamento ilegal de comercialização de passagens aéreas, que é atividade privativa das agências de viagens, conforme o Art. 3º, da Lei nº 12.974/2014, pedindo ainda a suspensão do vôo e a devolução dos valores recebidos a título de pagamento pelo transporte aéreo, bem como o ressarcimento do dano material, na modalidade de lucros cessantes, pelo que as suas associadas legalmente habilitadas e cadastradas no CADASTUR deixaram de lucrar e ainda a condenação em danos morais ao conjunto de agências de viagens representadas pela ABAV-CEARÁ”, diz a nota da entidade.
Em sua defesa, a Associação Médicos Tricolores e Amigos Especiais negou praticar qualquer tipo de atividade com fins lucrativos e que a intenção, com o avião fretado, é especificamente ver o Fortaleza jogar na final da Sula.
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“O “Aerolaion”, portanto, representa apenas mais uma ação de cunho social em prol do Fortaleza e de seus associados, permitindo que tricolores possam realizar seus sonhos de ir ao jogo através de divisão dos custos desse deslocamento tão complexo e oneroso. Não censuramos jamais o intuito lucrativo de empresas de turismo, mas também não toleraremos qualquer tentativa de intimidação por termos exercido nossa missão institucional de fazer uma mera repartição de custos entre os associados, com supedâneo no art. 52 do Código Civil. Não toleraremos qualquer gesto de desespero que tente macular a honra da Associação e de todos seus associados. Esperamos que a acusação de ilegalidade tenha sido apenas uma infelicidade, pois não hesitaremos em tomar as medidas cíveis e criminais em face de acusações levianas”, diz a nota.
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