O grupo de brasileiros em Gaza monitorado pelo governo federal se divide entre as cidades de Rafah e Khan Yunis.
Brasileiros em Gaza estão nas cidades com os maiores registros de mortes
O grupo de 32 brasileiros em Gaza, que vem sendo monitorado pelo governo federal, está dividido entre as duas cidades que registraram o maior número de mortes nas últimas 24 horas, resultado dos bombardeios de Israel. As informações vêm do boletim publicado pelo Escritório para Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha).
Nas últimas 24 horas, a Faixa de Gaza testemunhou uma escalada nos conflitos, resultando em um aumento significativo no número de mortes. Em meio a isso, as cidades de Rafah e Khan Yunis, localizadas no sul de Gaza, foram as mais atingidas pelos bombardeios.
Relatórios indicam que 40 mortes foram registradas em dois ataques aéreos separados em Khan Yunis, além de 12 mortes em Rafah, incluindo cinco crianças. As equipes de busca e resgate continuam trabalhando para localizar dezenas de pessoas desaparecidas sob os escombros.
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A comunidade brasileira na região relatou bombardeios intensos na última noite, com o uso de substâncias que afetam a respiração, semelhantes a gás lacrimogêneo. O grupo de brasileiros aguarda há 20 dias a autorização para deixar a Faixa de Gaza.
O conflito, desde que tomou uma nova proporção no último dia 7, resultou na morte de pelo menos 7.326 palestinos, incluindo 3.038 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde em Gaza. Além disso, cerca de 1,6 mil pessoas, incluindo pelo menos 900 crianças, estão desaparecidas.
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Relatos do local apontam que houve uma melhoria temporária no abastecimento de água nos últimos dias, a partir de esforços da UNRWA (Agência da ONU para Refugiados Palestinos) e da Unicef (Fundo da ONU para a Infância). No entanto, a continuidade desse fornecimento ainda é incerta. (Com informações da Agência Brasil)
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