O senador se pronunciou pela primeira vez após o encontro que ele classificou como o pior da história política dele
Cid Gomes afirma que reunião nacional do PDT foi deprimente
O senador Cid Gomes (PDT) comentou sobre a reunião nacional do PDT e criticou a intervenção da legenda que o destituiu do comando do diretório estadual. O pedetista reuniu sua ala do partido, nesta segunda-feira (30), para definir rumos políticos e um novo encontro foi convocado para discutir o futuro. Ele classificou a reunião nacional da legenda como “deprimente” citando também o embate com o próprio irmão, Ciro Gomes.
“Essa reunião foi muito desagradável, que vai ficar como um dos piores momentos da minha vida, muito ruim o clima, irmãos não só o Ciro e eu, mas irmãos daqui do Ceará, velhos amigos se expondo e se digladiando na frente de uma plateia de todo lugar do Brasil, então foi um momento muito deprimente, a gente precisa agora serenar a cabeça”, afirmou.
Cid também afirmou que a decisão que o tirou do diretório não levou em conta o que ele chamou de princípio básico da democracia que é o respeito a quem possui a maioria dentro do partido. Ele prometeu debater o seu próprio futuro dentro da legenda, em um momento em que os ânimos estiverem menos acalorados.
“O que estamos representando é uma maioria do partido que se representa em cinco de seis deputados federais, contando os que estão em exercício, 13 de 16 deputados estaduais, contando os licenciados e os que estão em exercício, uma ampla maioria dos prefeitos, dos vereadores, ampla maioria do diretório. O que estamos querendo é que se cumpra um princípio básico da democracia que é quem tem a maioria, representa o partido ou é o eleito, ou é o vitorioso, mas infelizmente gestões nacionais têm impedido que a maioria do diretório do PDT do Ceará se expresse”, completou.
Na última sexta-feira (27), uma reunião tumultuada marcou a decisão da Executiva Nacional do PDT de interferir no diretório do PDT Ceará. Naquele momento, o senador Cid Gomes reclamou que não houve espaço para exercer a “ampla defesa”.
“Não se aprova uma intervenção sem a abertura prévia de um processo, sem dizer do que a pessoa está sendo acusada para que possa exercer seu direito de ampla defesa e por último ter uma deliberação do Conselho de Ética, depois da Executiva e depois do Diretório. Mas eles já aprovaram a intervenção sem cumprir nenhuma dessas etapas. Não sei sequer a razão dessa intervenção”, afirmou o senador.
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