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Desemprego no Brasil atinge a menor taxa desde 2015

Empregos: IDT/Sine oferta 1.948 vagas de trabalho no Ceará nesta semana

Foto: Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, o índice era 8% e no terceiro trimestre do ano passado, 8,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o menor nível de desemprego desde o último trimestre de 2015 (6,6%). A população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022.

Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. É também o maior contingente da série histórica, iniciada em 2012.

O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi estimado em 57,1%, crescimento ante o segundo trimestre (56,6%) e estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2022.

“Temos simultaneamente um número maior de pessoas ocupadas e um recuo da pressão no mercado de trabalho [ou seja, um número menor de pessoas procurando emprego]. Isso contribui para uma queda consistente dessa taxa de desocupação”, explicou a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.

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Lula comemora queda do desemprego

Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou os números divulgados nesta terça-feira. “Um ano depois da vitória da democracia: menor taxa de desemprego desde 2015. Emprego de carteira assinada foi o que mais cresceu. Estamos no rumo certo. Agora, depois dessa cirurgia, estou de volta pro campo com ainda mais energia para trabalhar pelo País”, postou.

Os trabalhadores informais somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado – sem considerar os trabalhadores domésticos – era de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões).

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Veja setores que mais geraram empregos

Na comparação com o segundo trimestre deste ano, as atividades que tiveram maior crescimento no pessoal ocupado é composto por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,5%). Os demais grupos não apresentaram variação significativa.

Já em relação ao terceiro trimestre do ano passado, foram observadas altas nos grupamentos de transporte, armazenagem e Correios (4,3%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (5,2%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%).

Houve recuo no pessoal ocupado nos grupamentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,8%) e outros serviços (-4,5%).

Salário médio do trabalhador também subiu

O rendimento médio real habitual do trabalhador (R$ 2.982) subiu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano, puxado principalmente pelos crescimentos dos salários da indústria (5,3% no trimestre e 6,3% no ano).

A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 293 bilhões, valor recorde da série histórica, com altas de 2,7% ante o segundo trimestre deste ano e de 5% na comparação com o terceiro trimestre de 2022.

Ceará registra 10,5 mil novos postos de trabalho em setembro

O Ceará manteve a trajetória de crescimento dos empregos formais pelo oitavo mês consecutivo e registrou, em setembro, um saldo positivo de 10.483 novos postos de trabalho. No ano, o estado acumula 48.159 novos empregos gerados. Os números são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nessa segunda-feira (30).

Com o resultado, o Ceará aparece com o segundo melhor desempenho da região Nordeste, atrás somente da Bahia (77.527), e registra que o nível do emprego formal atingiu o total de 1.289.287 postos com carteira assinada.

Ainda considerando o acumulado do ano, em termos setoriais, a geração dos novos empregos cearenses decorreu especialmente do maior volume de oportunidades de trabalho geradas nos serviços, com 27.771 empregos, seguido, em menor proporção, pela construção civil (7.797), comércio (6.617) e indústria (4.524). Nos serviços, destaca-se o subsetor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas com um saldo de mais de 14 mil novas oportunidades.

Em termos territoriais, em 2023, os municípios com a maior geração de empregos são Fortaleza (25.104), Juazeiro do Norte (1.933), Maracanaú (1.747), Caucaia (1.497) e Eusébio (1.228).

Quanto ao salário médio de admissão, em setembro, o Ceará destaca-se como o maior do Nordeste, com o salário de R$ 1.924,54, seguido pela Bahia (R$1.803,90). O resultado está acima da média da região, que ficou em R$ 1.749,74.

Com informações da Agência Brasil e Governo do Ceará

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