até os 5 anos

Vacina da covid-19 vai integrar o PNI e passará a ser obrigatória

A vacina da covid, dentro do PNI, será aplicada obrigatoriamente a públicos específicos, como as crianças de 6 meses a 5 anos de idade.

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31 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (31) que a vacina contra a covid-19 passará a ser obrigatória para crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, sendo adicionada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A mudança entrará em vigor em 2024.

Vacina da covid-19 vai integrar o PNI e passará a ser obrigatória
Foto: Casa Civil do Ceará / Levi Aguiar

A recomendação do ministério é que estados e municípios priorizem a imunização desses grupos. Para crianças, a vacina será aplicada em duas doses, com intervalo de oito semanas. Para os grupos prioritários, a vacina será aplicada anualmente.

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

“A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”, acrescentou.

A pasta informou que já contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas”, disse Ethel.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo.

Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações. (Com informações da Agência Brasil)

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