A adolescente foi encontrada morta, na segunda-feira (6), dentro de um saco plástico, na av. Aguanambi, em Fortaleza.
“Quem fez isso com minha filha é um monstro”, diz mãe de adolescente morta e desovada na av. Aguanambi
A mãe da adolescente encontrada morta dentro de um saco plástico, na avenida Aguanambi, se diz inconformada com o que aconteceu com a garota, que tinha apenas 14 anos. “Quem fez isso com minha filha é um monstro”, disse Alcileide dos Santos, em entrevista concedida à TV Cidade Fortaleza, na tarde desta terça-feira (7).

A mulher, ao encontrar com a equipe de reportagem, não encontrava forças sequer para levantar do chão, visivelmente abalada. Ela diz que foi saber sobre o que ocorreu à filha pela internet.
Segundo o relato da mãe, a adolescente saiu de casa ainda no sábado (4), por volta das 15h, sem documentos e sem dinheiro. Ela levou apenas o aparelho celular e uma muda de roupa, em uma mochila. No domingo (5), ela viu seu outro filho em casa, e então ficou preocupada de verdade e começou a falar com outras pessoas, procurando a garota.
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O irmão da jovem, na internet, chegou a encontrar no aplicativo WhatsApp uma foto de uma menina encontrada morta, reconhecendo a garota. A família, então, foi ao Instituto Médico Legal (IML) e fez o reconhecimento do corpo.
Alcileide conta que não sabe como a filha foi parar na av. Aguanambi, no bairro de Fátima, em Fortaleza, porque a garota não tinha costume de ir para a capital. Também diz não saber o motivo do crime, destacando ainda que a jovem não tinha qualquer envolvimento com atividades ilícitas.
A adolescente foi encontrada morta, na véspera, dentro de um saco plástico preto, em plena avenida Aguanambi. As forças policiais e a perícia forense se dirigiram ao local, após a denúncia. A vítima estava com as mãos e os pés atados e tinha uma corda amarrada em torno do pescoço – segundo os peritos, isso pode indicar morte por asfixia.
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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), e da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foram acionadas para atender à ocorrência e os agentes atuam para apurar mais detalhes sobre o caso.
Denúncias
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.
As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3257-4807, do DHPP, que também é o WhatsApp do Departamento. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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