Fortaleza terá o Dia “D” de vacinação contra a raiva neste sábado (11). Ao todo, serão mais de 200 pontos de vacinação em toda cidade, das 8h às 17h, contemplando os animais de estimação a partir de três meses de idade, com exceção daqueles que estiverem doentes ou passaram por cirurgias recentes. O lançamento da Campanha Antirrábica 2023 acontece nesta quinta-feira (9) com ação de mobilização na praça Haroldo Jorge Vieira, no bairro Vila União. Serão realizados testes de calazar, atividades educativas, demonstração de adestramento e exposição de bem-estar animal com distribuição de material informativo.
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A meta é vacinar cerca de 417 mil animais este ano, entre cães e gatos. Em 2022, a capital vacinou 322.320 animais, sendo 211.769 cães e 110.551 gatos, atingindo a meta para cães definida pelo Ministério da Saúde, com 80,14% de animais vacinados. O órgão federal não estima meta para felinos.
Fortaleza completa 20 anos sem registrar casos de raiva em seres humanos. O gerente de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos, Atualpa Soares, explica que essa iniciativa é uma forma de reforçar a importância desse cuidado e aproveitar para divulgar os serviços disponíveis. “Garantimos ao longo de todo ano a vacinação antirrábica, fundamental não apenas para manter os cães e gatos saudáveis, mas também para evitar a transmissão dessa doença grave para os seres humanos”, complementa.
Vacinação contra a raiva em Fortaleza
Ao comparecer a um ponto de vacinação, os tutores devem apresentar a carteira de vacinação de seus animais. Aqueles que não possuírem o documento receberão a documentação no momento da imunização. Os cães e gatos devem estar acompanhados por pessoas maiores de 18 anos de idade. Além disso, é obrigatório que os cães estejam com focinheira, assim como é recomendada a utilização de coleira e guia. Os gatos devem ser levados em caixas de transporte, evitando acidentes ou fugas. Confira os locais de vacinação clicando neste link.
A raiva é uma doença grave que afeta o sistema nervoso central e é potencialmente fatal, tanto para animais quanto para seres humanos. Os principais transmissores são os animais silvestres, como morcegos, saguis (soim), raposa e macacos, que contaminam cachorros, gatos e humanos de forma acidental. Ela pode ser transmitida pela saliva de animais infectados, principalmente através de mordidas, lambidas ou arranhões. Animais com raiva costumam apresentar sintomas como agressividade, tristeza, salivação excessiva, dificuldade para engolir, latido rouco e paralisia das patas traseiras.
Pessoas agredidas por animais devem se dirigir a um dos postos de saúde para atendimento imediato. Nas unidades, os profissionais acolhem cada caso e realizam as condutas necessárias de acordo com o protocolo e o esquema profilático para a prevenção da raiva humana, visando notificar e acompanhar todos os casos até o prazo final para acompanhamento.
Em 2023 (até outubro), 22.884 doses da vacina antirrábica humana foram aplicadas nas unidades de saúde. Em 2022, foram 24.371 aplicações. O tratamento na pré-exposição contempla duas doses da vacina e tem durabilidade de proteção por um ano. O tratamento na pós-exposição varia de acordo com o tipo e local da agressão, e da condição do animal agressor, podendo ser somente com a administração da vacina antirrábica humana e/ou vacina e soro juntos.
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