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Leia o Evangelho do Dia de hoje, quarta-feira (08/11): Lucas 14, 25-33

Leia o Evangelho do Dia de hoje

Foto: Reprodução

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

PRIMEIRA LEITURA

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

13,8-10

Irmãos,

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não fiqueis devendo nada a ninguém,
a não ser o amor mútuo,
— pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei.

De fato, os mandamentos:
“Não cometerás adultério”, “Não matarás”,
“Não roubarás”, “Não cobiçarás”,
e qualquer outro mandamento se resumem neste:
“Amarás a teu próximo como a ti mesmo”.

O amor não faz nenhum mal contra o próximo.
Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 14,25-33

Naquele tempo,

grandes multidões acompanhavam Jesus.
Voltando-se, ele lhes disse:

“Se alguém vem a mim,

mas não se desapega de seu pai e sua mãe,

sua mulher e seus filhos,
seus irmãos e suas irmãs

e até da sua própria vida,
não pode ser meu discípulo.

Quem não carrega sua cruz

e não caminha atrás de mim,
não pode ser meu discípulo.

Com efeito:

qual de vós, querendo construir uma torre,
não se senta primeiro e calcula os gastos,
para ver se tem o suficiente para terminar?
Caso contrário,

ele vai lançar o alicerce

e não será capaz de acabar.
E todos os que virem isso

começarão a caçoar, dizendo:

‘Este homem começou a construir
e não foi capaz de acabar!’

Ou ainda:
Qual o rei que ao sair para guerrear com outro,
não se senta primeiro e examina bem
se com dez mil homens poderá enfrentar o outro
que marcha contra ele com vinte mil?

Se ele vê que não pode,
enquanto o outro rei ainda está longe,
envia mensageiros para negociar as condições de paz.

Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós,
se não renunciar a tudo o que tem,
não pode ser meu discípulo!”

PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA

No evangelho de hoje Jesus insiste sobre as condições para ser seus discípulos: nada antepor ao amor por Ele, carregar a própria cruz e segui-lo. De facto, muitas pessoas aproximam-se de Jesus, queriam fazer parte dos seus seguidores; e isto acontecia sobretudo depois de alguns sinais prodigiosos, que o acreditavam como o Messias, o Rei de Israel. Mas Jesus não quer iludir ninguém. Ele bem sabe o que o espera em Jerusalém, qual é o caminho que o Pai lhe pede que percorra: é o caminho da cruz, do sacrifício de si mesmo pelo perdão dos nossos pecados. Seguir Jesus não significa participar num cortejo triunfal! Significa partilhar o seu amor misericordioso, entrar na sua grande obra de misericórdia para cada homem e para todos os homens. A obra de Jesus é precisamente uma obra de misericórdia, de perdão, de amor! Como Jesus é misericordioso! E este perdão universal, esta misericórdia, passa através da cruz. Mas Jesus não quer cumprir esta obra sozinho: quer envolver também a nós na missão que o Pai lhe confiou. Depois da ressurreição dirá aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós… Àqueles que perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados» (Jo 20, 21.22). O discípulo de Jesus renuncia a todos os bens porque encontrou n’Ele o Bem maior, no qual qualquer outro bem recebe o seu pleno valor e significado […] O cristão desapega-se de tudo e encontra tudo na lógica do Evangelho, a lógica do amor e do serviço. (Angelus de 8 de setembro de 2013)

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