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Saiba quem é António Costa, ex-primeiro-ministro de Portugal, e por que ele se demitiu

Saiba quem é António Costa, ex-primeiro-ministro de Portugal, e por que ele se demitiu

Foto: Reprodução

António Costa é um político português que serviu como primeiro-ministro de Portugal de 2015 a 2023. Ele nasceu em Lisboa em 1961 e é licenciado em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. Costa começou sua carreira política como deputado à Assembleia da República em 1991. Serviu como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares de 1995 a 1997, ministro dos Assuntos Parlamentares de 1997 a 1999 e ministro da Justiça de 1999 a 2002.

Em 2004, Costa foi eleito para o Parlamento Europeu, onde serviu como vice-presidente até 2005. No mesmo ano, foi nomeado ministro de Estado e da Administração Interna, cargo que ocupou até 2007. Neste ano, Costa foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, cargo que ocupou até 2015. Durante seu mandato, Costa implementou uma série de projetos de renovação urbana e infraestrutura, bem como políticas de inclusão social.

Ainda em 2015, Costa liderou o Partido Socialista (PS) à vitória nas eleições legislativas, tornando-se primeiro-ministro. Costa foi reeleito em 2019 e 2022. Costa renunciou ao cargo de primeiro-ministro em 7 de novembro de 2023, após ser alvo de uma operação policial sobre suspeitas de corrupção relacionadas à exploração de lítio e hidrogênio verde em Portugal.

Costa é considerado um político moderado e pragmático. Ele é defensor da integração europeia e das políticas sociais. Alguns dos principais feitos de António Costa como primeiro-ministro incluem:

Costa é uma figura controversa em Portugal. Ele é elogiado por seus feitos econômicos e sociais, mas também criticado por sua gestão da pandemia de COVID-19 e pela sua proximidade com o partido socialista.

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Demissão de António Costa

António Costa renunciou ao cargo de primeiro-ministro em 7 de novembro de 2023, após ser alvo de uma operação policial sobre suspeitas de corrupção relacionadas à exploração de lítio e hidrogênio verde em Portugal.

A operação, chamada “Cartão Vermelho”, foi realizada pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público. Durante a operação, foram realizadas buscas na residência oficial de Costa, no seu gabinete e em outros locais. Também foram detidos vários funcionários do governo, incluindo o chefe de gabinete de Costa, Pedro Nuno Santos.

Costa negou qualquer envolvimento em irregularidades e disse que estava disposto a cooperar com a investigação. No entanto, ele afirmou que sua demissão era necessária para proteger o governo e a democracia portuguesas.

A renúncia de Costa levou a uma crise política em Portugal. O presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro de 2024.

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