O hospital é apenas uma das unidades de saúde que tiveram que interromper ou reduzir drasticamente os serviços em Gaza durante o conflito.
Hospital na Faixa de Gaza encerra atividades após ficar sem combustível
Um hospital na Faixa de Gaza encerrou suas atividades, incluindo diversos serviços essenciais, após ficar sem combustível. A informação foi divulgada pelo Escritório para Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha). A unidade de saúde, com energia para apenas duas horas de eletricidade por dia, anunciou que ela será usada apenas para os refugiados que já estão abrigados no hospital.
Conforme informado nesta quarta-feira (8), o Hospital Al Quds, na cidade de Gaza, passou a usar um gerador menor, substituindo o gerador principal, com o objetivo de reduzir o consumo de combustível. Com isso, a enfermaria cirúrgica, a unidade de geração de oxigênio e a enfermaria de ressonância magnética tiveram que ser fechadas.
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Ainda conforme o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU), áreas próximas desse hospital foram atingidas por bombas. “Bombardeio intenso causou danos significativos ao edifício e ferimentos em pacientes e em dezenas de pessoas deslocadas internamente”, disse, por sua vez, a organização humanitária Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS).
Outro hospital, já nesta quinta-feira (9), anunciou que o estoque de combustível usado na unidade deve se esgotar em cerca de 30 horas. O Ocha, no comunicado, ressaltou que o Hospital Al Awda, presta serviços de emergência e cirurgias especializadas, sendo o único que presta serviços de maternidade no norte da Faixa de Gaza.
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Levantamento da organização aponta ainda que, desde 7 de outubro, quando começaram a se intensificar os ataques na região, 14 dos 35 hospitais de Gaza com capacidade de internações foram fechados. Além disso, 71% das instalações de cuidados primários tiveram as atividades interrompidas em decorrência de falta de combustível ou bombardeios.
O escritório da ONU destaca que a falta de combustível não afetou somente os atendimentos de saúde, tendo encerrado ainda fábricas de dessalinização, o que acabou aumentando os riscos de infecções bacterianas, como a diarreia, levando em conta a diferença na água consumida pela população. (Com informações da Agência Brasil)
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