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Policiais militares e guarda municipal são investigados por envolvimento em organização criminosa

Operação policial cumpre sete mandados de prisão na região Sul do Ceará

Foto: Divulgação

Uma ação policial realizada nesta terça-feira (14) em Fortaleza está investigando a possível participação de policiais militares e um guarda municipal em uma organização criminosa ativa na capital. O grupo é acusado de diversos crimes como, extorsão e homicídio.

Mais informações sobre a Operação Interitus serão divulgadas durante uma coletiva de imprensa, com a presença do secretário de Segurança Pública do Estado do Ceará, Samuel Elanio de Oliveira, e outras autoridades policiais.

Conforme informações do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), a investigação começou em 2021 a partir do recebimento de um relatório da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil (COIN). O documento narrava um suposto esquema que envolvia o uso indevido dos sistemas policiais por agentes de segurança pública. Concomitantemente, chegou ao Gaeco denúncia anônima sobre a existência de uma milícia na periferia de Fortaleza, supostamente composta por policiais militares que estariam praticando uma série de crimes graves. Além disso, a Delegacia de Assuntos Internos também encaminhou material para o Gaeco com provas de participação desse grupo na prática de diversos homicídios.

O trabalho investigativo do GAECO se prolongou até 2023 e confirmou o esquema criminoso, identificando um grupo formado por policiais militares e um guarda municipal com propósito de praticar os mais diversos crimes, em especial extorsão, homicídios, tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro. A organização atuava principalmente no bairro Barra do Ceará, na capital.

Com base em farta produção probatória colhida na fase de investigação, o GAECO ofereceu denúncia, em setembro de 2023, contra 11 indivíduos pelas práticas dos crimes de extorsão, comércio irregular de arma de fogo, falsidade de documento, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, usura pecuniária, ameaça e organização criminosa. A denúncia foi recebida pelo Poder Judiciário, que também deferiu todas as medidas cautelares requeridas pelo Ministério Público do Ceará.

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