PENAS SOMADAS

Réus são condenados a mais de 230 anos de prisão por morte de surfista e avô em Fortaleza

Crimes ocorreram em 23 de abril de 2021, quando Francisco Alexandre Filho e Davi Silva Sabino, avô e neto, foram mortos em sua residência no Bairro Varjota

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15 de novembro de 2023
Portal GCMAIS

Cinco réus envolvidos no homicídio de um surfista e seu avô, ocorrido em 2021 no Bairro Varjota, em Fortaleza, foram condenados a penas que totalizam mais de 230 anos de prisão. O julgamento ocorreu na última segunda-feira (13) e foi resultado de uma denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

Réus são condenados a mais de 230 anos de prisão por morte de surfista e avô em Fortaleza
Foto: Reprodução

Penas de prisão proferidas aos réus pelas mortes do surfista e do avó:

  • Claudiano Severino Arruda (“Sete”) – 57 anos 8 meses e 15 dias de reclusão;
  • Jefferson Rodrigues de Brito (“Jeremias” ou “Salomão”) – 60 anos, 4 meses e 15 dias;
  • Lucas Clemente de Sousa (“Louco”) – 47 anos de prisão;
  • Caio de Lima Góes (“Foca” ou “Layon”) e João Vinícius Barros da Silva – 37 anos de prisão

Os réus, após julgamento que se estendeu por 13 horas, receberam penas que variam de 37 a 60 anos de reclusão. O promotor de Justiça André Clark Nunes Cavalcante, titular da 165ª Promotoria de Justiça de Fortaleza, conduziu a acusação.

Os crimes ocorreram em 23 de abril de 2021, quando Francisco Alexandre Filho e Davi Silva Sabino, avô e neto, foram mortos em sua residência no Bairro Varjota. Os réus tinham como alvo um rival que morava na casa, filho da vítima e tio do instrutor de surf. Entretanto, ao invadir a residência, os réus acabaram vitimando o avô, que estava em um dos cômodos. Ao encontrar Davi Silva, atiraram erroneamente, acreditando ser o alvo pretendido. O crime e a fuga foram registrados pelos próprios réus.

Os acusados são Claudiano Severino Arruda (“Sete”), Jefferson Rodrigues de Brito (“Jeremias” ou “Salomão”), Lucas Clemente de Sousa (“Louco”), Caio de Lima Góes (“Foca” ou “Layon”) e João Vinícius Barros da Silva. O veículo utilizado na fuga foi encontrado com João Vinícius, portando uma placa falsa. Conversas nos celulares dos réus revelaram a participação em uma organização criminosa rival à do alvo, além de mensagens explícitas sobre os crimes e vídeos dos homicídios.

Durante o julgamento, os jurados da 3ª Vara do Júri identificaram Claudiano, Jefferson e Lucas como os atiradores responsáveis pelas execuções. Caio atuou como motorista, aguardando no veículo enquanto os crimes aconteciam, dando fuga em seguida. João forneceu uma placa falsa para o veículo, armas para o grupo e cuidou do automóvel antes e depois dos homicídios. Todos foram condenados também por participação em organização criminosa armada. Jefferson, adicionalmente, foi condenado por uso de documento falso.

As penas variaram devido a fatores como condenações anteriores e a idade de alguns réus, que eram menores de 21 anos na época dos crimes. O julgamento começou às 9h30 e encerrou-se às 22h30.

A investigação, que fundamentou a denúncia do MPCE, foi conduzida pela Polícia Civil do Ceará e contou com a colaboração de diversos agentes, escrivães e inspetores, resultando na identificação e condenação dos responsáveis pelos trágicos homicídios.

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