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PM que espancou namorada em Canindé é afastado das atividades policiais

PM que espancou namorada em Canindé é afastado das atividades policiais

Foto: Reprodução

O policial militar (PM) Hildo Melo de Paiva foi afastado preventivamente de suas atividades esta semana, dois meses após ter espancado a namorada, no município de Canindé. A mulher divulgou fotos e vídeos mostrando marcas da agressão nas redes sociais, após o ataque.

Ela chegou a denunciar o agente policial, tendo feito um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o ocorrido. Após isso, ele deixou de atuar no Batalhão de Policiamento do Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), mas até então continuava trabalhando no policiamento ostensivo do município de Canindé.

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Após a denúncia, uma medida protetiva de urgência foi concedida pela Justiça contra o policial militar. No entanto, segundo a vítima, ela continuou recebendo ameaças dele via recados repassados por conhecidos dos dois.

Conforme decisão publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) deu início a um processo disciplinar sobre o ocorrido, a ser tocado pela Delegacia Regional de Canindé. A decisão aponta que a atitude do PM “fere os valores fundamentais determinantes da moral militar estadual”.

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Em vídeos divulgados pela própria vítima nas redes sociais, ela mostra o rosto coberto em sangue, sendo levada pelo homem dentro de um carro. “Pra onde vocês estão me levando? Você está seguindo o carro do BP Raio por quê?” O agressor, no momento do vídeo, está dirigindo o veículo, que parece estar acompanhando um carro da polícia. Em outro trecho, ela alerta que o celular dela tem conexão a internet.

A agressão, conforme a vítima, ocorreu após ela questionar uma traição do parceiro, que teria beijado outra mulher na sua frente. Ele respondeu levando-a, no carro, a uma área afastada para espancá-la. A mulher conta ainda que foi empurrada em uma via pública e que, com isso, o PM quase fez a namorada ser atropelada, além do espancamento.

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Após o caso ser denunciado, uma medida protetiva de emergência foi concedida pela Justiça com base na Lei Maria da Penha. O homem, com isso, não pode chegar a menos de 200 metros de distância da vítima.

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