A cantora mexicana Anahí, integrante do grupo RBD, deixou um show em São Paulo, na noite de sexta-feira (17), após queixas persistentes de dores e foi encaminhada para um hospital, onde permanece internada. Em suas redes sociais, Anahí atualizou seu estado de saúde, revelando ter sido diagnosticada com uma grave infecção renal, conhecida como pielonefrite aguda.
Seguindo ordens médicas, Anahí não poderá realizar o show deste sábado (18) da Soy Rebelde Tour no Allianz Parque. A informação foi divulgada pela Live Nation, produtora responsável pelas apresentações do grupo mexicano no Brasil. Os shows do RBD continuarão com Dulce María, Maite, Christopher e Christian, conforme programado.
“Anahí lamenta profundamente sua ausência e, junto com seus companheiros de banda, manda uma mensagem especial aos fãs”, avisou a Live Nation em um post no Instagram, na tarde deste sábado.
Anahí lamentou profundamente sua ausência e, com seus companheiros de banda, mandou uma mensagem especial aos fãs:
“Estou com o coração partido por não poder me apresentar esta noite. Fiz todos os esforços possíveis para estar no palco, mas infelizmente os médicos insistem que use esse tempo para descansar e me curar. Nós cinco decidimos que o show deveria continuar em respeito a todos vocês.”
“RBD é seu público, sua música e sua história. Cada um de vocês, cada esforço, cada lágrima, cada sorriso que nos deram são o nosso motor para começar do zero e nunca parar de sonhar. Nenhum sonho é inatingível porque o amor de vocês vale tudo. Porque vocês são nosso amor, essa festa continua. Porque somos Rebeldes e hoje estamos perto de você, Brasil!”
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Entenda mais sobre a infecção renal que afetou Anahí
Os sintomas comuns dessa condição, descritos em um artigo médico da StatPearls, incluem febre, dor no flanco, náusea, vômito, ardência ao urinar, aumento da frequência urinária e urgência para ir ao banheiro. A cantora, que já havia mencionado dores na região das costelas, apresentou febre de 38,6°C no dia anterior ao ocorrido.
Conforme o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, cerca de 90% dos casos são causados pela bactéria Escherichia coli. Normalmente migra da área genital para a bexiga, podendo atingir os rins. O diagnóstico, muitas vezes realizado por meio de exames de sangue, ultrassom e análise de urina, revela a extensão da infecção.
“Em cerca de 5% dos casos, as infecções chegam aos rins, vindas de outra parte do corpo através da corrente sanguínea. Por exemplo, uma infecção da pele por estafilococos pode espalhar-se para os rins através da corrente sanguínea”, acrescenta o guia médico.
O Manual MSD afirma que a maioria das pessoas com infecção renal se recupera totalmente. No entanto, “a recuperação atrasada e a possibilidade de complicações são mais prováveis se a pessoa precisar de hospitalização, se o microrganismo infeccioso for resistente a antibióticos normalmente utilizados ou se a pessoa tiver um distúrbio que enfraqueça o sistema imunológico [como certos cânceres, diabetes mellitus ou Aids] ou um cálculo renal”.
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O tratamento pode variar entre casos ambulatoriais e hospitalares, com o uso de antibióticos, analgésicos e antipiréticos. A recuperação completa é esperada geralmente, mas complicações podem surgir em situações mais complexas ou em pacientes com condições que comprometem o sistema imunológico.
A infecção renal é mais comum em mulheres jovens e sexualmente ativas, sendo essencial o tratamento adequado para evitar complicações e promover a saúde renal a longo prazo. O acompanhamento médico e exames de imagem são indicados para monitorar a recuperação e identificar possíveis fatores de risco.
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