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Caso Alana: Justiça nega pedido de recurso e empresário deverá ir a júri popular

Caso Alana: empresário acusado de matar estudante será levado a julgamento

Foto: Arquivo Pessoal

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará negou, nesta quarta-feira (22), o pedido da defesa do empresário David Brito de Farias para que ele não fosse a júri popular. O empresário é acusado de matar Alana Beatriz Nascimento de Oliveira, de 25 anos, em abril de 2021, em Fortaleza. A família aguardava o julgamento desse recurso desde junho deste ano.

Na decisão, cujo trecho foi compartilhado em uma página dedicada ao pedido de Justiça pela vítima, o juiz afirmou que tomou conhecimento do recurso interposto pela defesa do acusado, mas decidiu pela negativa.

“Provimento, mantendo a decisão de pronúncia em todos os seus termos para submeter o recorrente a julgamento pelo Tribunal do Júri nas iras dos art. 121, caput, do Código Penal Brasileiro”, diz o trecho.

Na página “Justiça por Alana”, a decisão foi comemorada por amigos e familiares.

“A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará negou provimento aos pedidos realizados pela defesa do Réu (David Brito de Farias), mantendo a DECISÃO DE PRONÚNCIA, para que o PROCESSO seja remetido para o Tribunal do Júri da 4ª Vara do Júri de Fortaleza/CE, onde o acusado deverá sentar no banco dos réus, sendo submetido ao Conselho de Sentença. JÚRI POPULAR #justiçaporalana”, diz a publicação.

Alana foi morta com um tiro na cabeça, que a atingiu entre os olhos. O episódio ocorreu na casa de David, após uma festa que os dois haviam participado. Conforme o empresário, o disparo ocorreu de forma acidental, enquanto ele mostrava a arma a ela.

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Caso Alana

Imagens de câmeras de segurança que foram obtidas posteriormente mostram o homem saindo da casa em um veículo pela manhã depois que o crime aconteceu.

Posteriormente, o empresário foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. A Polícia Civil do Ceará pediu a prisão do homem e o Ministério Público foi a favor, mas a 4ª vara do Júri de Fortaleza expediu apenas um mandado de busca e apreensão contra ele.

O empresário convidou amigos e várias mulheres para uma festa clandestina, entre elas, Alana Beatriz. Horas depois, a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamados, e a mulher foi encontrada morta com um tiro na cabeça. O corpo estava na cama do dono do imóvel, que fugiu com a arma utilizada no crime.

Em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação, amigos e familiares revelaram que Alana fazia um curso de inglês em uma instituição do suspeito. Familiares questionaram a alegação do empresário de que o tiro teria sido acidental.

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