A onda de calor que se espalha por vários estados do Brasil afeta não apenas a saúde das pessoas no que diz respeito a temperatura e a sensação térmica, mas altera o preços das frutas e de outros alimentos. Isso acontece por causa do tempo de amadurecimento e conservação desses alimentos fazendo com que algumas frutas fiquem mais caras e outras mais baratas.
O calor também ocasionou a antecipação da safra de algumas frutas pois elas estão amadurecendo mais rápido e necessitam ser comercializadas de forma mais rápida fazendo com que o preço para o consumidor fique reduzido.
“Um dos produtos afetados é a banana que precisa ser vendida muito rápido, o preço dela declinou bastante a exemplo da manga, que está em plena safra, mas devido ao seu amadurecimento rápido, o produtor precisa colher rápido porque o calor é muito forte e colocar no mercado com o preço declinando”, explica o Analista de Mercado da Ceasa, Odálio Girão.
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Calor deve continuar influenciando no preço das frutas
As previsões dos meteorologistas é que o El Niño deve se estender até abril de 2024, bem no meio da quadra chuvosa do nosso estado, que segundo a Funceme será de poucas chuvas. Desta forma, o calor deverá seguir influenciando a produção de frutas e hortaliças no próximo ano.
Em relação às frutas e verduras que vêm de outras regiões do país uma vez que elas ficam armazenadas em caminhões climatizados ou com câmaras frias.
“Alguns produtos que vêm de fora, em uma logística de quase 3 mil quilômetros, no caso as frutas frescas e secas como maçã, pera, são trazidas em caminhões climatizados e quando chegam aqui precisam também ser armazenadas de forma correta e mantendo no mercado o preço desses produtos com preços regulares”, complementa Girão.
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