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Presidir G20 é a maior responsabilidade internacional do Brasil, diz Lula

Presidir G20 é a maior responsabilidade internacional do Brasil, diz Lula

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pontuou que ocupar a presidência do G20, a partir de dezembro deste ano, será “a maior responsabilidade internacional do Brasil”. O país comandará o grupo, que reúne as 20 maiores economias do mundo, entre 1º de dezembro deste ano até 30 de novembro de 2024. A fala foi proferida durante a abertura da reunião de instalação da Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20, realizada no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (23).

A Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20 foi estabelecida em junho deste ano, composta por representantes de todos os ministérios, além do Banco Central e da Assessoria Especial do Presidente da República. Lula explicou que a coordenação dos trabalhos no Brasil ficará a cargo dos ministérios das Relações Exteriores e da Fazenda.

A agenda do G20 será moldada e implementada pelo governo brasileiro, com apoio direto da Índia, última ocupante da presidência, e da África do Sul, país que assumirá o mandato em 2025, seguindo o sistema conhecido como troika. Este será um desafio inédito para o Brasil, que assume a presidência do G20 pela primeira vez desde sua criação em 1999.

Ao longo do período de dezembro de 2023 a novembro de 2024, o Brasil planeja organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades do país, incluindo cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos. A culminação desse ciclo será a 19ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Assuntos internos

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Lula, no entanto, também ressaltou a importância da gestão interna do país durante esse período. Ele destacou que, embora coordenar o G20 seja uma responsabilidade internacional significativa, os ministros devem se lembrar de que foram escolhidos para governar o Brasil. Ele instou os chefes das pastas federais a trabalharem ainda mais, para atender às necessidades do G20 sem negligenciar as demandas prioritárias do governo brasileiro.

“Se esse primeiro ano [de governo] foi o ano de reconstrução das coisas que nós tivemos que recolocar nesse Brasil, o ano que vem é o ano da gente colocar o pé na estrada, visitar esse país, conversar com prefeitos, governadores, deputados, senadores e, sobretudo, conversar com o povo que tem expectativa que a gente atenda os interesses que eles estabeleceram durante o processo eleitoral”, disse ainda o presidente.

Com informações da Agência Brasil.

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