O homem suspeito de matar a própria esposa na cidade de Varjota, no interior do Ceará, fez pesquisas sobre sedativos para utilizar contra a vítima, a professora Flávia Maria Lopes de Sena Vasconcelos, de 49 anos. A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso e concluiu que o crime foi premeditado pelo esposo, Rafael Machado Ramos de Vasconcelos.
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De acordo com o delegado municipal de Varjota, Afonso Timbó, no celular de Rafael havia pesquisas sobre um sedativo. A substância foi encontrada no cadáver da vítima durante a perícia. No mesmo aparelho, a Polícia verificou que o marido pesquisou sobre “que fazer quando uma pessoa fica desaparecida”, além de preços de passagens para o Rio de Janeiro, para onde ele supostamente fugiria.
A investigação concluiu que Rafael Machado dopou a esposa em casa. Desmaiada, a mulher foi colocada no carro e levada até o local onde ele mesmo a matou com golpes de faca. A vítima foi encontrada sem vida, em um terreno baldio no dia 25 de outubro. A motivação do assassinato ainda é investigada.
Marido é suspeito de matar a esposa em Varjota
Na época do crime, o próprio marido de Flávia comunicou o desaparecimento dela à Polícia. Segundo ele, a mulher havia saído de casa por volta das 19h do dia 24 de outubro para fazer a atividade física e não retornou.
As investigações indicam que Rafael sedou a esposa em casa no período da tarde e levou o corpo para um terreno no início da noite. Uma hora após o crime, ele retorna sozinho com o veículo e manda lavá-lo. Conforme o delegado, também contribui para sua incriminação o fato de que ele deixou os dois filhos, o de 14 e 22 anos, trancados no quarto e não comunicou o desaparecimento da mulher para os familiares e amigos. O marido também teria queimado roupas íntimas da professora.
Professora encontrada morta
O corpo foi encontrado dentro de um matagal na região de Cajazeiras, na zona rural de Varjota. Na cena do crime, é possível observar um rastro de um carro no local onde o corpo da professora estava, indicando que ela foi arrastada até o local e então morta. Flávia trabalhava como professora já há 12 anos e atuava na Escola Municipal Tereza Aragão, no município.
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