Um grupo inicial de 13 reféns de Israel foi liberto pelo Hamas em troca de 39 palestinos que haviam sido capturados. A medida é resultado de acordo feito entre os dois e intermediado pelo Egito, Catar e Estados Unidos. Os reféns seguem para o Egito, de onde partirão para Israel.
Os reféns estavam em cativeiro por 49 dias. Eles integram um grupo maior de 50 reféns, que devem ser devolvidos a Israel ao longo dos próximos dias. Além dos 13 israelenses, foram liberados também um grupo adicional de 12 cidadãos da Tailândia, que haviam sido sequestrados pelo Hamas.
A troca, envolvendo todos os 50 reféns de Israel, envolve ainda a liberação de 150 presos palestinos. A maioria deverá seguir para a Cisjordânia, e não a Gaza.
Israel sublinha que a medida é um cessar-fogo, e não representa um fim para a guerra que o país trava com o grupo Hamas, que hoje controla a Faixa de Gaza. O conflito escalou a partir do último dia 7 de outubro, com um ataque terrorista do Hamas contra Israel. Foram cerca de 1.200 mortos, em sua maioria civis.
Conforme as forças de defesa israelenses, a pausa no conflito para a liberação dos reféns será curta e as oeprações de guerra serão retomadas “com intensidade”. Os ataques, projeta, devem durar pelo menos mais dois meses.
Em resposta ao ataque terrorista do Hamas, Israel tem empreendido repetidos ataques à Faixa de Gaza – atingindo também civis, além de prédios públicos e hospitais. A situação tem mobilizado líderes mundiais a clamar por um cessar-fogo de modo a poupar os cidadãos da região, realocados dentro de Gaza e atingidos pelos ataques israelenses. Enquanto isso, diversas potências mundiais prestam auxílio a Israel, na intenção de atingir terroristas do Hamas e mitigar novos ataques, depois do 7 de outubro.
Leia também | Israel aprova cessar-fogo temporário por libertação de reféns
>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<