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Lula deve indicar Flávio Dino como próximo ministro do STF

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Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá indicar o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), em sua segunda indicação à corte superior no atual mandato. O primeiro indicado por Lula, ainda este ano, havia sido o advogado Cristiano Zanin, que o defendeu nos processo da operação Lava Jato.

A indicação de Dino se dará em paralelo à nomeação do subprocurador Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR). Conforme apuração da Folha de S.Paulo, os nomes foram comunicados por Lula para aliados neste domingo (26).

O presidente chamou Dino para uma reunião fora da agenda oficial na manhã desta segunda-feira. A expectativa é de que o anúncio seja feito antes de Lula embarcar para a Arábia Saudita, onde participará da  28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-28, em Dubai. O presidente só retornará ao Brasil em 5 de dezembro.

O nome de Dino será anunciado mais de 50 dias após a vaga ter sido aberta no STF – a então ministra Rosa Weber se aposentou no último mês, abrindo as portas para a nova indicação. Trata-se de tempo recorde de demora para a indicação do Supremo.

Flávio Dino, hoje ministro da Justiça, ganhou notoriedade durante o mandato de governador do Maranhão, de 2015 até 2022. Foi eleito senador da República no ano passado, mas se licenciou para assumir o Ministério da Justiça, após ser convidado pelo atual presidente. Também já foi deputado federal pelo estado do Maranhão.

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Dino, após ser anunciado por Lula, ainda precisará passar pelo crivo do Senado Federal antes de ser aprovado oficialmente para o cargo.

Na PGR, a vaga a ser ocupada por Gonet era ocupada, até este ano, por Augusto Aras, que havia sido indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Gonet atua no Ministério Público Federal (MPF) desde 1987 e é cofundador do Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP), ao lado do ministro Gilmar Mendes.

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