Nesta segunda-feira (27), chega ao último dia a trégua firmada entre Israel e Hamas, no conflito que já dura quase dois meses no Oriente Médio. O período de pausa nos bombardeios também vem sendo usado para liberação de reféns e prisioneiros dos dois lados.
Conforme firmado no acordo, durante a trégua centenas de caminhões foram autorizados a trafegar pela passagem de Rafah, que fica na fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza, transportando mantimentos para os civis que hoje se encontram no território palestino.
Chegando ao fim do período de trégua, durante os últimos dias, começam a surgir acusações mútuas, entre Hamas e Israel, de violar os termos do acordo. Ainda assim, as liberações de reféns e prisioneiros continuou acontecendo.
Ainda não há perspectiva de alongar o período da trégua. O Hamas chegou a dizer, no último domingo (26), que queria uma extensão desse tempo de pausa nos ataques. A intenção, segundo o grupo que hoje comanda o território de Gaza, é elevar o número de pessoas liberadas da prisão, conforme havia sido determinado no acordo de cessar-fogo. O aumento do tempo de trégua também foi pedido pelo Catar, país que contribuiu para a mediação do acordo entre as duas partes no conflito.
O cessar-fogo, como já adiantado pelas forças militares de Israel, não representa um fim para a guerra em curso. As operações de guerra, ao fim da trégua, serão retomadas “com intensidade”, com os ataques devendo durar ao menos mais dois meses, conforme as projeções.
Leia também | Israel aprova cessar-fogo temporário por libertação de reféns
>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<