O Brasil assume a presidência do G20 ao longo de um ano e já prepara uma agenda de atuação para o grupo nos próximos meses
Brasil assume presidência do G20 pela primeira vez nesta sexta-feira (1º)
A presidência do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, será ocupada pela primeira vez pelo Brasil a partir desta sexta-feira (1º). Com isso, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, já adianta uma agenda de propostas para a atuação do grupo durante o período, que vai até novembro de 2024.
A intenção do governante é trabalhar com os eixos de luta contra a fome e a pobreza, enfrentamento das mudanças climáticas e defesa de reforma das instituições de governança global. Lula reforçou as prioridades em vídeo publicado nas redes sociais.
“Não é possível que tanto dinheiro continue na mão de tão poucas pessoas e tantas pessoas não tenham dinheiro para comer o mínimo necessário” assinalou, sobre a fome. “Compromisso de convencer os países ricos que não existem dois planetas Terra, que é urgente enfrentar com determinação a crise climática”, acrescentou Lula. “Não é possível que organizações financeiras criadas há quase 80 anos continuem funcionando com os mesmos paradigmas, sem levar em conta as alterações estruturais do século 21”, pontuou ainda.
O G20, criado em 1999 como resposta a uma crise financeira global, hoje representa aproximadamente 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população global. O Brasil faz parte do grupo desde sua fundação, inicialmente focado na Trilha das Finanças e, a partir de 2008, expandindo para incluir chefes de Estado e de governo.
A Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20 foi instalada no Palácio do Planalto, em junho. Durante a presidência brasileira, o país liderará a definição e implementação da agenda do G20, contando com o apoio direto da Índia e da África do Sul, esta última assumindo o mandato em 2025, formando o sistema conhecido como troika, uma característica distintiva do grupo em comparação a outros organismos internacionais.
No último mês, ao falar sobre o mandato brasileiro no comando do G20, Lula destacou que essa será “a maior responsabilidade internacional do Brasil”, mas ressaltou também a importância da gestão interna do país durante esse período. Ele orientou os ministros de seu governo para que “trabalhem ainda mais”, para atender às necessidades do G20 sem negligenciar as demandas prioritárias do governo brasileiro.
Com informações da Agência Brasil.
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